Ibovespa acentua perdas da abertura e opera em forte baixa
SÃO PAULO – O Ibovespa opera em forte queda de 2,86% nesta terça-feira (4), aos 65.196 pontos, em sessão marcada pelo recuo de commodities e por temores de contágio da dívida europeia ao redor do mundo, além de restrições na China e aperto monetário australiano.
O movimento é de queda nas principais bolsas do mundo. Há instantes, o índice S&P caía 2,2%, em linha com o Nasdaq Composite, com perdas de 3%. Na Europa, os maiores índices acionários revelavam queda superior a 2%.
Em meio a protestos da população grega contra o pacote de ajuste fiscal, o mercado volta a temer pela difusão da crise da dívida para outros países, como Espanha e Portugal.
Restrições chinesas, aperto australiano
Conforme noticiado na agência Xinhua, o governo local de Pequim limitará a compra de novos apartamentos a um por família, como parte das medidas para conter o aumento dos preços dos imóveis.
Da China para a Austrália, o RBA (Reserve Bank of Australia) elevou a taxa básica de juro em 0,25 ponto percentual, para o patamar de 4,5% ao ano, colocando o juro em nível que a instituição considera neutro.
Indicadores em foco
Na Alemanha, as vendas ao varejo despencaram 2,4% em março, na base mensal - ritmo de queda maior que o esperado por analistas. Já no Reino Unido, o índice Markit/CIPS da manufatura subiu para o maior patamar desde setembro de 1994, ao atingir 58 pontos em abril, ante 57,3 pontos em março.
Nos EUA, as encomendas à indústria atingiram crescimento de 1,3% em março, superando estimativas do mercado. Já o número de contratos de compra e venda de casas usadas avançaram 5,3% em março.

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