Dólar fecha a R$ 1,79; Bovespa avança 0,29%
A taxa de câmbio brasileira subiu pelo segundo dia, refletindo alguma cautela dos agentes financeiros com o cenário internacional. A agenda de amanhã prevê alguns dos indicadores mais influentes previstos para esta semana, a exemplo do "payroll" (relatório sobre criação de empregos nos EUA).
Fonte: Folha Online
O preço da moeda abriu pressionado, perto de sua cotação máxima do dia (R$ 1,796), teve algum alívio ainda pela manhã, mas profissionais apontaram que o leilão do Banco Central, um pouco mais cedo (às 12h21, hora de Brasília), deu "impulso" para que a taxa voltasse a subir ao longo da tarde.
Dessa forma, o dólar comercial terminou o expediente vendido por R$ 1,792, em um acréscimo de 0,11% sobre a cotação final de ontem. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,900, em um avanço de 0,52%.
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) opera em alta de 0,29%, aos 67.840 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,12 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 0,27%.
A cotação do dólar chegou a cair por três dias consecutivos, refletindo, segundo operadores, a entrada de capital estrangeiro, por conta de agentes interessados nas próximos lançamentos de ações brasileiras, que tradicionalmente contam com forte participação de investidores do mercado externo.
Além de OSX, companhia de estaleiros do empresário Eike Batista que pretende captar perto de R$ 10 bilhões na Bolsa de Valores, a Hypermarcas (bens de consumo) quer levantar cerca de R$ 1,2 bilhão no mercado brasileiro de ações.
Ontem e hoje, no entanto, o que predominou foi alguma cautela em relação ao cenário internacional, com a expectativa sobre a possível ajuda pela comunidade europeia à Grécia, país às voltas com uma crise financeira que coloca uma sombra sobre a estabilidade da zona do euro.
"Acredito que a tendência ainda é de baixa. A economia dos EUA mostra sinais de que está melhorando. E a comunidade europeia tende a ajudar a Grécia", comenta Luiz Carlos Baldan, da mesa de operações da corretora Fourtrade.
Juros futuros
O mercado futuro de juros, que serve de referência para os juros bancários, apontou tendências mistas nos contratos mais negociados.
O IBGE comunicou que a produção industrial teve aumento de 1,1% em janeiro, após dois meses consecutivos de contração. Na comparação com janeiro de 2009, o increment foi de 16%.
No contrato que aponta os juros para outubro de 2010, a taxa prevista recuou de 9,98% ao ano para 9,97%; no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada passou de 10,46% para 10,48%. Esses números são preliminares e podem sofrer ajustes.
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