Bovespa tem leve queda em dia de mau humor global; dólar vale R$ 1,77
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registra leve queda nas operações desta quinta-feira, em meio ao estresse dos mercados com a China, hoje um dos principais motores da economia global. A retração da Bolsa brasileira é refreada pelas ações da Petrobras, outra vez as mais negociadas.
Fonte: Folha Online
Analistas destacam a presença de capital estrangeiro entre os fatores da recuperação recente do mercado de ações doméstico. Até o pregão do dia 9, o saldo de investimento externo na Bovespa está positivo em R$ 1,5 bilhão. No primeiro bimestre, as vendas de ações por estrangeiros superaram as compras em mais de R$ 3 bilhões.
O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, cai 0,08%, aos 69.926 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,66 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York perde 0,07%.
O dólar comercial é negociado por R$ 1,771, em queda de 0,11%. A taxa de risco-país marca 187 pontos, número 1,08% acima da pontuação anterior.
O mercado reage mal aos indicadores econômicos da China divulgados ontem à noite, que mostram inflação em níveis preocupantes e economia em aceleração. O quadro desperta temores de que Pequim volte a adotar novas medidas para conter o crescimento, como já visto há alguns meses.
Entre as primeiras notícias do dia, o IBGE apontou que o PIB (Produto Interno Bruto) do país sofreu sua primeira retração (0,2%) num ano desde 1992. No quarto trimestre do ano passado, o PIB teve avanço de 2% em relação aos três meses imediatamente anteriores --a maior alta desde o quarto trimestre de 2007.
O número veio em linha com as projeções de muitos economistas do setor financeiro. Surpreendeu, no entanto, o desempenho do setor varejista em janeiro, também divulgado pelo IBGE: as vendas aumentaram 2,7% contra dezembro e 10,4% ante janeiro de 2009.
Nos EUA, o governo informou que o deficit comercial (exportações menos importações) caiu 6,6% em janeiro, mais do que esperavam analistas do setor financeiro; e o Departamento do Trabalho revelou uma contração na demanda pelos benefícios do auxílio-desemprego (um importante termômetro do mercado de trabalho local).
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