Bolsas europeias recuam com dados fracos e inflação na China

As principais Bolsas europeias recuaram nesta quinta-feira, com dados econômicos pouco sedutores e uma alta na inflação da China elevando a perspectiva de um aumento na taxa básica de juros no país.

A Bolsa de Londres fechou em baixa de 0,41% no índice FTSE 100, indo para 5.617 pontos; a Bolsa de Frankfurt perdeu 0,14%, para 5.928 pontos no índice DAX; a Bolsa de Paris caiu 0,37% no índice CAC-40, indo a 3.928 pontos; a Bolsa de Milão teve desvalorização de 0,43%, para 22.540 pontos no índice Ftse/Mib; a Bolsa de Madri recuou 0,68% no índice Ibex-35, indo a 11.045 pontos; e a Bolsa de Lisboa encerrou em baixa de 0,66%, para 7.971 pontos no índice PSI20.

Já o índice FTSEurofirst 300, que acompanha as principais empresas do continente, caiu 0,28%, aos 1.055 pontos, depois de chegar a tocar os 1.060 pontos ao longo da sessão, melhor nível em sete semanas.

O setor financeiro figurou entre as maiores perdas, com o índice do setor, o STOXX Europe 600, cedendo 0,7%. O Standard Chartered, HSBC, Barclays, BNP Paribas e Société Générale caíram entre 0,6% e 1,8%.

"Temos uma falta de indicadores provavelmente para o curto prazo", afirmou Gerhard Schwarz, chefe de estratégia global de ações no UniCredit. "Os números da China esta manhã nos lembraram que veremos maiores apertos nas condições globais nos próximos dois meses."

Dados mostraram que a inflação ao consumidor chinês saltou para o maior patamar em 16 meses em fevereiro e outros números mostraram força, oferecendo novos argumentos para um aperto na política mais cedo que o esperado.

Dados macroeconômicos dos Estados Unidos também não estimularam os investidores. O número de pedidos de auxílio desemprego caiu ligeiramente menos que o esperado na semana passada, apontando para uma recuperação lenta no mercado de trabalho.

Contudo, ações do setor automotivo foram procuradas. A Volkswagen disparou 7,7% com a empresa aliviando os temores dos acionistas de que inundaria o mercado com novas ações, revelando planos de usar bônus conversíveis em ações juntamente com venda de ações para ajudar a financiar aquisições. 

Fonte: Folha Online

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