Bolsas asiáticas fecham "de lado" por receio sobre aperto na China
A maioria das Bolsas asiáticas operaram sem tendência definida nesta quinta-feira, pressionadas por receios dos investidores sobre medidas de contenção de crédito pela China antes do esperado após forte crescimento nos empréstimos e inflação.
Fonte: Folha Online
A Bolsa de Tóquio fechou em alta de 0,96% no índice Nikkei, para 10.664 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,09%, aos 21.228 pontos. Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul teve desvalorização de 0,34%, aos 1.656 pontos. Em Xangai, a Bolsa subiu 0,08%, para 3.051 pontos. Taiwan perdeu 0,38%, a 7.749 pontos. Cingapura teve alta de 0,41%, para 2.873 pontos, e a Bolsa de Sydney perdeu 0,12%, para 4.814 pontos.
O índice MSCI, que acompanha as bolsas da região da Ásia-Pacífico exceto Japão, exibia queda de 0,26%, aos 415 pontos. O indicador recuou ante a máxima em sete semanas atingida antes da divulgação dos dados chineses, que mostraram crescimento maior que o esperado na produção fabril e aceleração na inflação ao consumidor para maior nível em 16 meses.
Alguns economistas afirmam que o banco central provavelmente não esperará muito antes de aumentar o compulsório dos bancos pela terceira vez este ano e talvez eleve os juros.
Contudo, as perdas foram contidas pela visão de que o aperto gradual na China terá pouco efeito para reduzir seu crescimento e que a economia da Ásia continuará crescendo.
"Os novos empréstimos de fevereiro ficaram mais altos que o governo gostaria, assim esperamos um novo aumento no compulsório dos bancos em breve, quase certamente este mês", disse Zheng Weigang, chefe de investimento na Shanghai Securities. "Um aumento nos juros terá de esperar até o segundo trimestre, pelo menos."
O Japão foi a principal exceção do movimento baixista, com ações de empresas exportadoras como a Sony se aproveitando da queda do iene.
"Os movimentos de investidores estrangeiros e fundos lastreados por investidores domésticos está dominando o mercado agora uma vez que investidores institucionais japoneses não podem agir ativamente porque esse mês é o último mês fiscal no Japão", disse Tsuyoshi Segawa, estrategista Mizuho Securities.
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