Bolsas da Ásia se recuperam após decisão do Fed; europeias têm ritmo fraco
As Bolsas da Ásia fecharam em alta nesta segunda-feira. Os investidores recuperaram terreno perdido na semana passada, quando os índices tiveram baixas após a decisão do Fed (Federal Reserve, o BC americano) de elevar sua taxa de redesconto. Na Europa, os índices registram ritmo fraco.
Fonte: Folha Online
A Bolsa de Tóquio fechou em alta de 2,7% no índice Nikkei 225, que ficou com 10.400,47; a Bolsa de Hong Kong subiu 2,3% no índice Hang Seng, para 20.342,32; a Bolsa de Seul (Coreia do Sul) subiu 2,1%, e o mercado acionário da Índia teve alta de 1%. A exceção foi a Bolsa de Xangai, que caiu 0,5%. Pela região, a Bolsa de Sydney (Austrália) subiu 1,8%.
Na Europa, às 9h45 (em Brasília), a Bolsa de Londres operava em alta de 0,22%, com 5.369,88 pontos no índice FTSE 100; a Bolsa de Paris registrava alta de 0,27% no índice CAC 40, para 3.780,43 pontos; a Bolsa de Frankfurt estava praticamente estável, com leve variação negativa de 0,01% no índice DAX, aos 5.721,26 pontos; a Bolsa de Madri caía 0,86%, indo para 1.101,10 pontos no índice Madrid General; e a Bolsa de Zurique subia 0,15% no índice Swiss Market, aos 6.719,69 pontos.
A taxa de redesconto do Fed foi elevada de 0,5% para 0,75% ao ano na sexta-feira (19). O BC americano justificou a decisão alegando uma melhora nas condições do mercado financeiro. "Como o encerramento de uma série de programas extraordinários de crédito no início deste mês, essas mudanças objetivam mais normalização dos instrumentos de empréstimo do Federal Reserve", afirmou o BC norte-americano em comunicado.
"Não se espera que as modificações levem a um aperto nas condições financeiras para famílias e empresas, e elas não sinalizam nenhuma mudança na perspectiva para a economia ou para a política monetária."
Além disso, os dados sobre preços ao consumidor divulgados também na sexta deram suporte á ideia de que um aumento nos juros básicos não esteja no futuro próximo: o CPI (Índice de Preços ao Consumidor, na sigla em inglês) subiu 0,2% em janeiro; foi o quinto mês consecutivo em que a inflação registra a mesma variação de alta.
O resultado ficou abaixo do esperado pelos analistas, que esperavam um aumento de 0,3%. O núcleo do índice --que exclui os preços de alimentos e energia--, no entanto, teve deflação de 0,1% no mês passado, contra alta de 0,1% em dezembro. Nos 12 meses, o núcleo acumula alta de 1,6% --abaixo do limite de 2% considerado adequado pelo Fed.
"Se o Fed elevou a taxa para níveis normais, a economia deve estar com um desempenho melhor --pelo menos é assim que os investidores entendem a decisão no momento", disse à agência de notícias Reuters o gerente de investimentos da DBS Vickers em Hong Kong, Peter Lai.
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