Boletim de abertura do mercado financeiro
Sinalizações do BOJ e dívida americana dividem negociações.
Hoje, o Banco Central do país declarou que vai manter fortes medidas de flexibilização monetária para acelerar a economia japonesa.
Para isso, irá combinar taxas de juros em zero e aumentará constantemente o programa de compra de ativos, a fim de combater os problemas de queda nas exportações e produção industrial.
A notícia animou as bolsas asiáticas, que encerraram em alta nessa terça-feira.
Para o restante do mercado, o que tem dado um leve ânimo neste pregão foi o bom desempenho da Espanha em um leilão de dívidas, que vendeu mais do que o previsto.
Essa notícia tem conseguido ofuscar um pouco a preocupação do mercado em relação aos Estados Unidos, que segue com o impasse do teto da dívida pública.
Ontem, o secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, advertiu o Congresso para resolver a questão o quanto antes ou os pagamentos do governo seriam prejudicados, como os de programas sociais.
Além disso, a Alemanha registrou crescimento econômico abaixo de 1% em 2012, o que também pode pressionar as negociações.
O mercado ainda espera dados dos EUA, como manufatura, preços ao produtor, estoques e varejo.
Por aqui, o IBGE divulgou nesta manhã que as vendas no varejo do país subiram 0,3% em novembro, abaixo do que o mercado esperava.
No câmbio, os analistas esperam alta do dólar ante o real e, na renda fixa, os juros futuros devem reagir aos dados de varejo.