Você sabe quanto é necessário para investir em ações?


Qualquer um pode investir em ações, mas nem sempre o valor compensa os custos que acompanham os papéis


Uma pergunta muito comum, principalmente entre aqueles que estão começando, é: "Qual o valor mínimo necessário para investir em ações?"



É importante lembrar que não existe um valor mínimo para investir no mercado acionário, ou seja, teoricamente o investidor pode comprar uma única ação e, se ela valer R$ 1, este será o valor do investimento, lembrando que a abertura de conta é gratuita e rápida. Clique aqui para começar a investir.

Entretanto, dependendo do valor que você tem disponível, não vale a pena optar pela compra direta de ações. Isso porque os custos com taxa de corretagem e custódia não compensam a aplicação. “Menos de R$ 1 mil não seria interessante por causa dos custos envolvidos (taxa de corretagem, custódia e a tributação incidente). Um valor menor do que esse pesaria muito na rentabilidade do papel”, afirma o educador financeiro, Álvaro Modernell.

Já o educador financeiro e gerente-geral do INI (Instituto Nacional de Investidores), Mauro Calil, aponta que para investir diretamente no mercado acionário é preciso ter uma quantia mais significativa. “Em torno de R$ 15 mil costuma ser mais vantajoso para aplicar em ações. Menos do que isso vai sair caro. O ideal é acelerar os aportes no começo para ter um volume de carteira maior no fim.

Alternativas
Para quem ainda tem pouco dinheiro, a maioria dos especialistas em finanças aconselha que seja feita uma poupança maior, priorizando aplicações de renda fixa, até que o valor acumulado seja suficiente para aplicar diretamente no mercado acionário. “O investidor pode começar juntando com investimentos de renda fixa, como LCIs (Letras de Crédito Imobiliários) e CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) de banco menores. Essas opções são mais atrativas por conta dos menores custos com a tributação incidente”, disse Calil.

Outra alternativa é comprar ações de forma indireta, por meio ds fundos de ações, ETFs (Fundos de Índices) ou dos clubes de investimentos. Nestes casos, é sempre importante pesquisar por aqueles que oferecem taxas mais em conta, sem deixar de se preocupar com a qualidade da gestão dos ativos. Na opinião de Calil, o investidor também deve investir com regularidade. "“Comece com os fundos e faça aportes regulares, para depois montar uma carteira de ações”, sugere.

No caso dos ETFs, uma das principais vantagens é o fato das taxas serem menores (normalmente não passam de 0,7% ao ano, enquanto em um fundo de ações as taxas são frequentemente maiores do que 2% ao ano). Ao mesmo tempo, um ETF apenas "espelha" um índice de ações da bolsa, ou seja, o gestor não tem um trabalho tão grande de escolha dos ativos.

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Diversificar
Mesmo para aqueles que já possuem mais recursos e podem comprar diretamente as ações, a recomendação é que o investidor diversifique. Para o educador financeiro Reinaldo Domingos, do Instituto DSOP, o ideal é investir 20% do dinheiro que está sobrando em papeis de empresas negociados na bolsa. O restante pode ser aplicado em CDBs e Tesouro Direto, em casos de médio prazo (1 a 10 anos).

"É importante ter em mente que o dinheiro investido em ações não deve ser aquele que vai fazer falta em um curto prazo, pois ações são investimentos de médio a longo prazo", conclui.

Fonte: InfoMoney