Radar: comece o pregão sabendo as novidades no cenário corporativo
As incertezas quanto à resolução da crise de financiamento público na Zona do Euro voltam a incomodar os mercados nesta terça-feira (13). Na véspera, investidores esperavam que os chineses auxiliassem comprando papéis da dívida italiana, mas os juros pagos pelo tesouro do país já subiram, e a demanda caiu.
Na Ásia, a notícia do dia anterior sobre Itália e China trouxe certo alívio, com papéis relacionados à economia doméstica e algumas exportadoras performando bem na Bolsa de Tóquio, que subiu. Em Xangai, porém, investidores aproveitaram para se livrar de ações de energéticas.
Entre as bolsas europeias, não havia tendência definida durante a abertura. Índices de Londres, de Madri e de Frankfurt subiam, enquanto o CAC 40, de Paris, apresentava queda.
Investigação
Entre as notícias que podem movimentar a BM&F Bovespa, está a de que a SDE (Secretaria de Direito Econômico) pediu explicações para a CSN (CSNA3) e a Usiminas (USIM5). Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a mineira recebeu uma oferta de R$ 5 bilhões por 26% de participação.
O órgão, ligado ao Ministério da Justiça, espera uma resposta das companhias em 15 dias. As duas empresas, porém, já negaram que houvesse qualquer negociação do tipo em curso.
Financeiras
Para fechar a operação anunciada como fusão em março, o JBS (JBSS3) vai investir R$ 1,85 bilhão para controlar 100% do banco Matone. De acordo com o jornal Valor Econômico, o montante será financiado pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito).
A união pode ser ajudada pelo fundo porque o balanço de 2010 do Matone não foi aprovado pela auditoria independente da KPMG. O total de patrimônio líquido calculado pelo banco estaria acima da realidade, para os consultores. O aporte ajudaria a instituição a se enquadrar novamente nas exigências quanto ao índice de Basileia.
Mudança na Rossi
Na noite da véspera, a Rossi Residencial (RSID3) comunicou uma mudança no comando. O diretor comercial Leonardo Nogueira Diniz foi indicado para o cargo de presidente-executivo da empresa, no lugar de Heitor Cantergiani.
O processo de transição, segundo o documento, deve ser finalizado até o fim do ano. O ex-CEO deve ocupar uma “posição estratégica” no conselho de administração após a saída.
Dilma sanciona lei das teles
Também na segunda, a presidente Dilma Rousseff sancionou a nova lei que regulamenta o setor de TV por assinatura. Agora, não há mais limites para estrangeiros participarem dos negócios, e as empresas de telecomunicações estão liberadas para venderem o serviço em seus pacotes.
Fonte: InfoMoney