Mercados de Wall Street encerram em queda na expectativa de dados de emprego
Os
principais índices acionários de Wall Street encerraram o pregão desta
quinta-feira em queda, após oscilar no patamar positivo, interrompendo
uma série de quatro altas.
Esse comportamento do mercado
se manteve por conta da atenção dos investidores estar voltada ao
relatório de emprego dos EUA, que será divulgado amanhã.
Ao
final desta jornada, o índice industrial Dow Jones perdeu 1,03% aos
11.493 pontos. O S&P 500 recuou 1,19% para 1.204 pontos; e a bolsa
eletrônica Nasdaq cedeu 1,30% aos 2.546 pontos.
Na agenda
local, o número de pedidos de auxílio-desemprego (initial claims) nos
Estados Unidos recuou em 12 mil para 409 mil na semana encerrada no dia
27 de agosto, em comparação com uma semana antes, 421 mil pedidos (dado
revisado).
A produtividade dos trabalhadores e das
empresas dos Estados Unidos recuou a uma taxa anualizada de 0,7% durante
o segundo trimestre de 2011, abaixo da leitura preliminar de 0,3%, de
acordo com o Departamento de Trabalho.
O número veio
abaixo do esperado pelo mercado. No entanto, mostra desaceleração em
relação ao segundo trimestre de 2010, quando avançou 2,4%. Já o custo do
trabalho no período cresceu 3,3%, ante leitura preliminar de 2,2%.
O
ISM Manufatura, índice que mede a atividade do setor manufatureiro nos
Estados Unidos, teve leve desaceleração em agosto. O indicador passou de
50,9 em julho para 50,6 no mês passado.
O número veio melhor do que o esperado pelo mercado, de 48,7.
As
despesas totais com construção civil (Construction Spending) nos
Estados Unidos caíram 1,3% em julho ante a taxa de junho, totalizando
US$ 789,5 bilhões, informou agora há pouco o Departamento de Comércio
norte-americano. Na comparação com junho de 2010, o número representa
uma alta de 0,1% (US$ 788,9 bilhões).
O resultado
surpreendeu o mercado que esperava alta mensal de 0,2%. O dado de junho
foi revisado de um avanço de 0,2% para uma alta de 1,6%.
No
Velho Continente, o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em
inglês) do setor manufatureiro da Alemanha registrou queda pelo quarto
mês consecutivo nas condições de negócios, de acordo com pesquisa
ajustada realizada pelo instituto Markits, em conjunto com o HSBC.
Em
agosto, o indicador caiu para 50,9 ante 50,9 em julho. O índice teve o
menor registro desde setembro de 2009, contudo ainda permanece dentro da
margem de 50 pontos.
O Índice de Gerentes de Compras
(PMI, na sigla em inglês) do setor manufatureiro da Grécia registrou
leve declínio nas condições de negócios, de acordo com pesquisa ajustada
realizada pelo instituto Markits, em conjunto com o HSBC. Em agosto, o
indicador caiu para 43,2 ante 45,2 em julho.
O Índice de
Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do setor manufatureiro do
Reino Unido registrou queda nas condições de negócios, de acordo com
pesquisa ajustada realizada pelo instituto Markits, em conjunto com o
HSBC.
Em agosto, o indicador caiu para 49,0 ante 49,4 em julho (dado revisado). O índice teve a menor leitura em 26 meses.
O
Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do setor
manufatureiro da Zona do Euro registrou queda nas condições de negócios,
de acordo com pesquisa ajustada realizada pelo instituto Markits, em
conjunto com o HSBC.
Em agosto, o indicador caiu para 49,0 ante 50,4 em julho. O índice teve a mais baixa leitura desde agosto de 2009.
O
Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do setor
manufatureiro da França registrou queda nas condições de negócios, de
acordo com pesquisa ajustada realizada pelo instituto Markits, em
conjunto com o HSBC.
Em agosto, o indicador caiu para 49,1 ante 50,5 em julho. O índice teve a mais baixa leitura desde junho de 2009.
Fonte: Último instante