Ibovespa Futuro segue mercados internacionais e registra forte queda
Assim como os principais mercados internacionais, o 
Ibovespa futuro opera em forte retração de 3,17%, aos 54.610 pontos 
nesta segunda-feira (12), tomado pelo incremento na aversão ao risco por
 parte dos investidores.
As preocupações novamente recaem 
sobre a economia da Grécia e as incertezas quanto ao pagamento de suas 
obrigações, o que leva a rumores de que a Moody’s cortará o rating de 
instituições financeiras da França. Além disso, ocorre a deterioração 
nas condições de financiamento na Itália, onde a emissão de títulos 
públicos nesta segunda-feira revelou forte alta no yield pago pelos 
papéis.
Grécia: retração mais intensa
Enquanto
 isso, o ministro de Finanças da Grécia, Evangelos Venizelos, revelou 
durante o final de semana que o PIB (Produto Interno Bruto) deste ano 
deverá registrar recuo maior que o previsto anteriormente, de 5,3%.
A
 declaração ocorreu em entrevista coletiva para anunciar um novo plano 
de austeridade fiscal, o qual prevê cobrir um rombo de € 2 bilhões com 
medidas que incluem a criação de um imposto sobre os imóveis. A intenção
 de tal medida é cumprir os requisitos necessários para o recebimento da
 próxima parcela de ajuda financeira internacional.
Foco continua na Europa
Deste
 modo, com uma agenda de indicadores econômicos externos pouco 
movimentada, a atenção dos investidores deve permanecer nos eventos na 
Europa.
“Além do temor com a econômica americana, o qual 
oscila entre um otimismo moderado e um pessimismo cético, o problema na 
Europa continua no foco de atenção dos investidores e pouco tende a 
mudar no curto prazo, principalmente com a possibilidade de rebaixamento
 da nota de dívidas soberanas e de diversos bancos”, escreve Jason 
Vieira.
No entanto, no cenário doméstico também é marcado 
pelo relatório Focus, o qual revelou aumento nas projeções quanto ao 
IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) neste ano - de 6,38% para 
6,45% -, ao passo que as perspectivas para a taxa Selic recuaram de 
12,38% para 11,00% em para o PIB (Produto Interno Bruto), de 3,67% para 
3,56%.
Fonte: InfoMoney
