Crescente preocupação com default grego influencia na queda do petróleo
Os principais contratos futuros de petróleo registraram queda nesta segunda-feira (19). O temor de uma piora econômica na Europa ainda é uma das principais referências para a instabilidade do mercado. Além disso, o anúncio do secretário-geral da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) interferiu na precificação dos barris de óleo nesta data, já que indicou um crescimento abaixo do que o esperado no consumo global da commodity.
Adicionalmente, o anúncio do presidente norte-americano, Barack Obama, de um plano de redução do déficit do país em US$4 trilhões nos próximos 10 anos, colaborou para a tendência de baixa do mercado nesta segunda.
Com isso, a cotação do barril do petróleo Brent fechou a US$ 109,13, apresentando uma desvalorização de 2,72% em relação ao último fechamento. Já o contrato com vencimento em outubro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 85,70 por barril, configurando uma queda de 3,08% frente ao fechamento anterior.
Principais referências
O secretário-geral da Opep disse nesta data que a crescente preocupação com a Europa e o alto índice de desemprego nos Estados Unidos contribuíram para a previsão de retração no crescimento da demanda de petróleo.
O secretário-geral da Opep disse nesta data que a crescente preocupação com a Europa e o alto índice de desemprego nos Estados Unidos contribuíram para a previsão de retração no crescimento da demanda de petróleo.
Outro destaque neste dia foi anúncio do presidente dos EUA sobre a redução de US$ 4 trilhões do déficit no país. De acordo com ele, a proposta, que será enviada ao Congresso norte-americano, representa "o maior corte de gastos da história" dos EUA.
Por fim, a preocupação com um possível calote da Grécia ainda afeta o humor dos investidores e mercado, um vez que os líderes da Zona do Euro afirmaram no encontro ocorrido entre os dias 17 e 18 de setembro que a próxima parcela de ajuda ao governo da Grécia só será liberada após o país adotar medidas de austeridade mais rigorosas.
Fonte: InfoMoney