O executivo explicou nesta quarta-feira (10) que a conclusão satisfatória da due dilligence - processo de checagem dos resultados financeiros - anunciada há uma semana abriu espaço para que a TAM avalie agora como se dará a sua participação na Trip daqui para frente.

Basicamente, a alta administração da companhia trabalha com duas opções na mesa. Na primeira, a TAM poderá apenas confirmar a intenção de adquirir os 31% previstos no anúncio de intenção de compra realizado em março.

Já a segunda opção diz respeito à aquisição de uma fatia maior, que proporcione controle à TAM. Caso seja esse o caminho seguido, Líbano diz que poderá promover uma integração maior entre as operações de TAM e Trip, uma vez que os segmentos em que as empresas atuam são distintos e haveria pouca sobreposição.

1 ano do caso LAN
Por falar em fusões e aquisições, a novela entre TAM e a chilena LAN está prestes a completar um ano no próximo sábado em meio à um pedido de bloqueio por parte da Pal Airlines, concorrente da LAN, que deverá ser julgado ainda nesta quarta-feira pela TDLC (Tribunal de Defesa da Livre Concorrência do Chile).

Entretanto, o executivo garante que a companhia brasileira segue confiante na operação. "Estamos otimistas. Contribuímos e demos todas as informações. Temos interagido. Não há nenhuma informação que não tenhamos dado", afirmou.

Líbano explica que em um caso de fusão internacional como esse a complexidade legal é grande, especialmente no setor aéreo, e que a demora para definição resulta da necessidade de aprovação dos órgãos anti-truste não só de Brasil e Chile, mas também de outros envolvidos como Alemanha, que já deu seu aval, e Itália e Espanha, que estão prestes a fazer a fazer o mesmo.