Radar: comece o pregão sabendo as novidades do cenário corporativo desta quarta-feira - 31/08/2011

Com a ata da reunião do Fomc  (Federal Open Market Committee, o Copom norte-americano) na véspera mostrando que, apesar de os diretores não terem chegado a uma decisão, o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, não vai deixar o país entrar numa recessão, os mercados demonstraram certo alívio nesta quarta-feira (31).


Os investidores na Ásia preferiram se manter cautelosos e realizar lucros com ganhos acumulados durante o fim de agosto. Mesmo assim, os principais índices acionáriosterminaram o dia em alta, mesmo que próximos da estabilidade.
Na Europa, o anúncio de que Angela Merkel, chanceler da Alemanha, concordou com a expansão do EFSF(Fundo Europeu para Estabilização Financeira, na sigla em inglês), fizeram com que as bolsas do continenteabrissem com avanços.

Reorganização
Entre as notícias brasileiras, está a das mudanças organizacionais anunciadas pela JBS (JBSS3) no dia anterior, após o fechamento dos mercados. O objetivo da empresa é elevar sua produção em até 5%, economizando R$ 200 milhões em custos.

Para alcançar a meta, a unidade de Presidente Epitácio, por exemplo, localizada no estado de São Paulo, deverá ser desativada. Atividades de abate e desossa pelo País deverão ser realocadas principalmente para Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

Preço da celulose
Também na véspera, a Fibria (FIBR3) afirmou que ainda não pretende mudar os preços da celulose. Segundo a companhia, ainda será necessário analisar a extensão da queda na demanda pelo produto para tomar a decisão.

Marcelo Castelli, presidente da empresa, explica que no mercado à vista já são realizadas negociações por valor abaixo da tabela. Isso pode trazer uma queda nos preços também para os contratos com maiores prazos.

Farmacêuticas
As drogarias São Paulo e Pacheco, do Rio de Janeiro, informaram na terça que vão fundir suas operações, para criar as Drogarias DPSP. A nova empresa se torna a maior rede farmacêutica do Brasil, além de alcançar o sétimo lugar entre todas as redes de varejo, com receita bruta anual de R$ 4,4 bilhões.

O anúncio ocorre menos de um mês depois de Drogasil (DROG3) e Droga Raia (RAIA3) também se unirem, na Raia Drogasil, que deve apresentar um faturamento de R$ 4,1 bihões e um número de lojas maior do que o da DPSP, 700, contra 691 da nova concorrente.

Petro e Vale
Já a Petrobras (PETR3, PETR4) e a Vale Fertilizantes (FFTL4) confirmaram que estão mantendo conversas para uma possível negociação envolvendo os ativos nitrogenados do braço da mineradora. As unidades são mantidas pela subsidiária da Vale (VALE3, VALE5) no Complexo Industrial de Araucária, no Paraná.

Fonte: InfoMoney