Radar: comece o pregão sabendo as novidades do cenário corporativo

Com o corte na nota soberana do Japão  pela agência Moody’s, de Aa2 para Aa3, e dados industriais abaixo do aguardado na Europa, os mercados pelo mundo todo agora miram a reunião do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, que se realizará na próxima sexta-feira (26).

Nesta quarta (24), porém, os índices acionários mais relevantes da Ásia terminaram em queda. A ineficiência do governo japonês em conter o iene, além do rebaixamento de rating contribuíram para o mau humor dos investidores e, entre os chineses, a performance de seguradoras pressionou os benchmarks.

Apesar de a agência Eurostat ter divulgado que os pedidos feitos à indústria europeia desceram 0,7% em junho, na comparação mensal, as bolsas do continente abriram o pregão em alta. Os maiores ganhos eram registrados em Frankfurt, no índice DAX 30.

TIM assume segundo lugar
As negociações na BM&F Bovespa devem repercutir o anúncio da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) de que a TIM (TIMP3) superou a Claro em participação no mercado de celulares durante julho, assumindo o segundo lugar, com 25,78%. A terceira colocada ficou com uma fatia de 25,51%.

A Vivo, no entanto, controlada pela Telefônica Brasil (TLPP4), se manteve na liderança em market share: 29,53%. O número total de acessos móveis registrados pela agência no País cresceu 1,38% mês a mês, terminando em 220,35 milhões.

CPFL Renováveis
A CPFL (CPFE3) afirma que vai concluir a incorporação da Ersa para gerar a empresa CPFL Energias Renováveis, com o objetivo de atuar no mercado com termelétricas movidas a biomassa, pequenas hidrelétricas e parques eólicos, como já havia sendo anunciado em referência à associação das duas empresas.

A nova companhia, que já surge como uma das maiores do setor na América Latina, será criada com o fim da Nova CPFL e da própria Ersa, e o controle ficará nas mãos das subsidiárias da própria CPFL, mediante um aumento de capital.

Nestlé e Garoto de volta ao Cade?
O Cade (Conselho Administrativa de Defesa Econômica) admite rever sua decisão de ter vetado a compra da Garoto pela Nestlé, em 2004. O caso se arrasta na Justiça desde então, e o órgão pretende evitar maiores demoras, segundo informações do jornal Valor Econômico.

Uma nova análise, porém, passaria pela manutenção total dos ativos da Garoto. O jornal afirma que deputados do Espírito Santo não gostariam de ver a empresa desmembrada, com a venda, por exemplo, de sua fábrica em Vila Velha.

Eletrobras de novo
Na véspera, ao explicar por teleconferência seu resultado do segundo trimestre para os acionistas, a Eletrobras (ELET3, ELET6) informou que vai divulgar seu plano de negócios para o período entre 2011 e 2015 em novembro. A renovação de concessões elétricas foi apontada como um impasse para que o planejamento seja aberto ao público.


Fonte: Infomoney