Radar: acompanhe algumas das principais oscilações na bolsa nesta segunda-feira

SÃO PAULO – O Ibovespa registra leve alta de 0,36% no pregão desta segunda-feira (22), perdendo a força registrada no início da sessão, quando chegou a operar com alta superior a 1%. Nesta sessão, os investidores ainda estão temerosos quanto à resolução da crise da dívida na Zona do Euro – onde Angela Merkel, chanceler alemã, continua lutando contra um título europeu comum –, e aguardam uma nova rodada de injeção de liquidez nos Estados Unidos ser anunciada pelo Federal Reserve, o banco central do país, em 26 de agosto.

Por aqui, o relatório Focus, revelou que as expectativas para agosto relativas aos principais indicadores macroeconômicos foram reajustadas para cima. Destaque para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) semanal, que apontou incremento de 0,03 ponto percentual neste relatório, ficando em 0,30%.

Do mesmo modo, a inflação avançou entre os dias 10 e 20 de agosto em 0,33%, mostra o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mensal) divulgado nesta segunda, frente a uma queda de 0,21% no mesmo período de julho.

OSX e OGX
A OSX Brasil (OSXB3, R$ 296,00, -0,66%) anunciou que a plataforma FPSO OSX-1, a primeira unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de óleo e gás a integrar a frota da OSX, ficou pronta e deve chegar ao Brasil nos próximos 40 a 50 dias. A unidade tem como missão produzir o primeiro óleo da OGX (OGXP3, R$ 10,65, -1,21%), com produção prevista para começar durante o quarto trimestre deste ano.

Por sua vez, a OGX notificou a ANP (Agência Nacional de Petróleo) na última quinta-feira (18) sobre indícios de petróleo no poço 3-OGX-53D-RJS, localizado na Bacia de Campos no estado do Rio de Janeiro, publicou a agência em seu site.

A descoberta foi realizada no bloco BMC-41, localizado no mar, sendo constatada uma lâmina d’água de 132 metros. Por hora, a OGX ainda não determinou a comercialidade potencial da descoberta.

Petrobras
Durante todo o fim de semana, a Petrobras (PETR3, R$ 21,76, -0,37%, PETR4, R$ 29,03, +0,45%) se concentrou no resgate a vítimas de um acidente na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. Na última sexta, um helicóptero a serviço da companhia caiu no local, e quatro pessoas – dois tripulantes e dois funcionários – morreram.

De acordo com a estatal, a operação foi finalizada na tarde do domingo, com a identificação do último corpo, que foi encaminhado, junto com os outros, ao IML (Instituto Médico Legal) de Macaé. As empresas Senior Táxi Aéreo – a quem pertencia a aeronave –, Engevix e Brasitest foram encarregadas de prestar assistência às famílias.

CSN
Já a CSN (CSNA3, R$ 13,97, -0,57%) divulgou na véspera que aumentou sua participação no capital social da Usiminas. Agora, a empresa detém 15,15% das ações preferenciais classe A (USIM5, R$ 12,65, +3,18%) e 11,29% de papéis ordinários (USIM3, R$22,44, +1,54%). Segundo o comunicado, não há direito a subscrições subsequentes.

No começo de agosto, o diretor financeiro da CSN, Alberto Monteiro, afirmou que a investida à Usiminas deve continuar. A empresa afirma que está avaliando alternativas estratégicas em relação ao investimento, o que poderia trazer alterações no controle ou na estrutura administrativa da siderúrgica mineira.

Romi
Enquanto disso, a Indústrias Romi (ROMI3, R$ 6,50, +2,69%) infomou que seu conselho de administração aprovou um programa de recompra de ações de sua emissão, que poderá chegar a 3 milhões de ações ordinárias, o que representa 7,64% dos papéis deste tipo em circulação no mercado.

Em comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a empresa comunica que possui no total 39,267 milhões de ações ordinárias. As ações adquiridas serão mantidos em tesouraria para posterior cancelamento ou alienação, sem redução de capital.

Concorrência no Brasil
Por fim, em entrevista, Arthur Barrionuevo, ex-conselheiro do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), pediu que, a fim de assegurar a concorrência no setor, a Brasil Foods (BRFS3, R$ 28,81, -0,31%) venda a marca Perdigão, em vez de congelar seu uso por até cinco anos e vender 80% da estrutura produtiva integrada ao mercado doméstico.

Um acordo, porém, poderia fazer com que a marca retornasse ao poder da companhia, depois de o período pedido pelo conselho ser respeitado. O executivo compara o caso à fusão entre Colgate e Kolynos, em 1996, quando o órgão deixou de impedir a criação de novas marcas, e a base de clientes da antiga marca foi conquistava pelo lançamento da pasta de dentes Sorriso.

Eletrobras
Vale lembrar que a Eletrobras (ELET3, R$ 16,65, +2,15%, ELET6, R$ 21,32, +2,15%) anunciou nesta segunda que divulgará suas demonstrações financeiras referentes ao segundo trimestre de 2011 após o fechamento deste pregão na Bovespa.

Fonte: InfoMoney