Dólar inicia o mês em queda aliviado pela decisão de acordo nos EUA
SÃO PAULO – O dólar iniciou os trabalhos deste mês de agosto com queda de 0,03% cotado á R$ 1,5490, reflexo do acordo entre líderes democratas e republicanos nos EUA para elevar o teto da dívida pública americana anunciado na noite deste domingo (31).
Obama também anunciou que tantos democratas quanto republicanos concordaram com um corte de gastos de cerca de US$ 1 trilhão ao longo de dez anos. Contudo, os cortes devem, segundo o presidente, ultrapassar os US$ 2 trilhões. O pacote deve passar ainda pelo Senado e pela Câmara de Representantes.
A divisa norte americana também perde valor frente às principais moedas internacionais: euro (-0,29%), franco suíço (-1,21%), iene (-0,62%) e libra (-0,15%).
“Adicionalmente, ao cenário nos EUA, a leve surpresa com o resultado do PMI da China afasta o risco de uma forte desaceleração da atividade chinesa, reforçando o otimismo do mercado nesta manhã”, explicam analistas.
Entretanto eles ressaltam que esse otimismo pode ser revertido caso o indicador de atividade industrial nos EUA (ISM) surpreenda negativamente. “Ainda assim, esperamos que o mercado doméstico siga a melhora sugerida pela abertura dos mercados internacionais, fazendo com o real sofra ligeira apreciação frente ao dólar durante o pregão desta segunda-feira”, dizem.
Indicadores
A FGV (Fundação Getulio Vargas) revelou que o IPC-S (O Índice de Preços ao Consumidor Semanal) marcou taxa negativa, desta vez de 0,04% na última semana do mês, terminada no último dia 31.
O Banco Central divulga o tradicional relatório Focus, cujas expectativas relativas aos principais indicadores macroeconômicos foram reduzidas, em comparação ao relatório da última semana.
Ainda nesta segunda, o MDIC (Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio) reporta os dados da Balança Comercial.
Lá fora, também dos EUA deve ser anunciado pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos o Construction Spending, indicador que mede os gastos públicos e privados decorrentes da construção de imóveis no país.
Fonte: InfoMoney
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