Radar: comece o pregão sabendo as novidades do cenário corporativo desta terça-feira - 30/08/2011
Depois
de um dia positivo na véspera, osmercados começam esta terça-feira (30)
com tendências distintas. Apesar de indicadores de gastos pessoais nos
Estados Unidos terem mostrado avanço na véspera, investidores aguardam
novas divulgações para saber sobre a saúde econômica do país.
Entre
os asiáticos, o índice Nikkei encerrou em alta de 1,16%, refletindo os
ganhos registrados por Wall Street no dia anterior. Já a Bolsa de Xangai
terminou o dia no campo negativo, com leve queda de 0,38% do Shanghai
Composite, mostrando cautela em relação àeconomia global.
No
entanto, a Europa mostrou comportamentos diferentes. As bolsas de
Frankfurt e Paris abriram com recuo, enquanto Madri e Londres – que não
teve negociações na segunda – apresentavam ganhos.
Aquisição na Argentina
Entre
as notícias que devem repercutir na BM&F Bovespa, está a aprovação
de uma OPA (oferta pública de ações) do Banco Patagônia, da Argentina,
pelo Banco do Brasil (BBAS3). Entre 1º de setembro de 5 de outubro, a
instituição brasileira quer adquirir 38,42% do capital, a US$ 1,3140 por
cada papel preferencial (classes A e B).
Em abril do ano
passado, o BB já havia acertado a compra de 51% da entidade financeira
argentina pelo valor de US$ 479,6 milhões, e aguardava apenas o sinal
verde da regulação no país vizinho para completar a OPA.
Expansão dos negócios
No
dia anterior, a CCR (CCRO3) também anunciou que estuda participação em
ativos de infraestrutura portuária. Caso os negócios se concretizem, a
ideia é se utilizar de empreendimentos da Andrade Gutierrez e da Camargo
Corrêa (CCIM3) no setor.
Enquanto o Grupo Andrade
Gutierrez tem participação direta de 45,5% e indireta de 48,75% nos
aeroportos internacionais de Quito, no Equador – a concessão é de 30
anos – e de San José, na Costa Rica – 25 anos –, o Grupo Camargo Corrêa
controla 40,8% direta e indiretamente do Aeroporto Internacional de
Curaçao. O Novo Aeroporto de São Paulo, que poderia ter gestão conjunta
das duas companhias, também poderia entrar nas negociações.
Mineradora de Eike
A
MMX Mineração (MMXM3) recebeu na véspera uma licença prévia do governo
de Minas Gerais para que a Unidade Serra Azul seja expandida. A empresa
controlada por Eike Batista espera investir R$ 4 bilhões no projeto.
Entre
os planos da mineradora, estão a construção de uma nova planta de
beneficiamento do minério, com capacidade de 24 milhões de toneladas por
ano. Em questão de transporte, um terminal ferroviário e 10 quilômetros
de correia para levar a commodity ao terminal também são esperados.
Consolidação da CPFL
A
CPFL Energia (CPFE3) anunciou que pretende concluir, até o final de
2011, a consolidação da nova estrutura organizacional do grupo. Segundo
agências de notícias, a empresa deve contar com um diretor-presidente,
que ficará acima de cinco vices.
Fonte: InfoMoney