Apesar da maior pressão de custos, Duratex prevê um bom segundo semestre
SÃO PAULO - Em teleconferência para a apresentação dos resultados trimestrais da Duratex (DTEX3), nesta segunda-feira (1), a companhia creditou ao aumento na pressão de custos a piora nos números no período, mas prevê uma melhora no balanço do segundo semestre deste ano.
O crescimento de 22,42% nas despesas da Duratex em relação ao 2T10 pressionou seus resultados, uma vez que as vendas se mantiveram estáveis na mesma base de comparação. No 1S11, houve aumento nos custos de cobre, resina e mão de obra, além de incorporações como a Cerâmica Elizabeth, que por um lado colaborou com o aumento da receita líquida na base de preços e com a alta do volume de produtos expedidos, além do start up do forno de louças sanitárias em Recife.
O crescimento de 22,42% nas despesas da Duratex em relação ao 2T10 pressionou seus resultados, uma vez que as vendas se mantiveram estáveis na mesma base de comparação. No 1S11, houve aumento nos custos de cobre, resina e mão de obra, além de incorporações como a Cerâmica Elizabeth, que por um lado colaborou com o aumento da receita líquida na base de preços e com a alta do volume de produtos expedidos, além do start up do forno de louças sanitárias em Recife.
Perspectivas
A companhia revelou que, apesar do impacto da pressão dos custos com matérias-primas, mão de obra e incorporações em seu balanço do 2T11, prevê crescimento para o segundo semestre deste ano, mesmo tendo como base de comparação o forte desempenho da empresa em 2010.
O CFO (Chief Financial Officer) da companhia, Flávio Donatelli, acredita que as perspectivas positivas para o setor de construção civil para o próximo semestre impulsionem os negócios da Duratex. “Mesmo com revisando suas expectativas para as construtoras para o resto do ano, a Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) prevê um crescimento de 5% para o setor em 2011, com evolução da receita líquida e lançamentos, fato que deve trazer maior impacto para a Deca e a parte de painéis”, disse.
Recuperação de market share
“Reajustamos os preços da madeira em duas etapas. Primeiro para o MDP, que aumentamos em uma taxa entre 3% a 7% a partir de abril, quando tivemos menores vendas. Fizemos o mesmo para o MDF em maio", afirmou Donatelli. "Saímos na frente nos reajustes, enquanto nossos concorrentes esperam um pouco para aumentar os preços, o que fez perdermos um pouco de market share, mas acreditamos que voltaremos a conquistar essa participação no mercado com os reajustes das outras empresas que começaram em julho”, completou.
Investimentos
“Na Cerâmica Elizabeth, na Paraíba, tivemos gastos com manutenção para ajustar a forma da empresa operar aos moldes da Duratex, que tende a entrar em nossas vendas com margem abaixo da média da Deca, enquanto em Recife tivemos a contratação de cerca de 70 novos funcionários em abril. Aumentaremos em cerca de 25% nossa capacidade produtiva, mas com produtos de maior margem, o que deve trazer aumento no faturamento da Deca, entretanto, é difícil prever em que patamar ficarão as margens”, lembrou Donatelli.
Já na divisão de madeira, a empresa conta com investimentos para implantação de duas plantas, uma em Itapetininga e outra em local ainda a ser definido, que devem iniciar suas operações em julho de 2012.
Fonte: InfoMoney
A companhia revelou que, apesar do impacto da pressão dos custos com matérias-primas, mão de obra e incorporações em seu balanço do 2T11, prevê crescimento para o segundo semestre deste ano, mesmo tendo como base de comparação o forte desempenho da empresa em 2010.
O CFO (Chief Financial Officer) da companhia, Flávio Donatelli, acredita que as perspectivas positivas para o setor de construção civil para o próximo semestre impulsionem os negócios da Duratex. “Mesmo com revisando suas expectativas para as construtoras para o resto do ano, a Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) prevê um crescimento de 5% para o setor em 2011, com evolução da receita líquida e lançamentos, fato que deve trazer maior impacto para a Deca e a parte de painéis”, disse.
Recuperação de market share
“Reajustamos os preços da madeira em duas etapas. Primeiro para o MDP, que aumentamos em uma taxa entre 3% a 7% a partir de abril, quando tivemos menores vendas. Fizemos o mesmo para o MDF em maio", afirmou Donatelli. "Saímos na frente nos reajustes, enquanto nossos concorrentes esperam um pouco para aumentar os preços, o que fez perdermos um pouco de market share, mas acreditamos que voltaremos a conquistar essa participação no mercado com os reajustes das outras empresas que começaram em julho”, completou.
Investimentos
“Na Cerâmica Elizabeth, na Paraíba, tivemos gastos com manutenção para ajustar a forma da empresa operar aos moldes da Duratex, que tende a entrar em nossas vendas com margem abaixo da média da Deca, enquanto em Recife tivemos a contratação de cerca de 70 novos funcionários em abril. Aumentaremos em cerca de 25% nossa capacidade produtiva, mas com produtos de maior margem, o que deve trazer aumento no faturamento da Deca, entretanto, é difícil prever em que patamar ficarão as margens”, lembrou Donatelli.
Já na divisão de madeira, a empresa conta com investimentos para implantação de duas plantas, uma em Itapetininga e outra em local ainda a ser definido, que devem iniciar suas operações em julho de 2012.
Fonte: InfoMoney