Ações de bancos reacendem clima de pânico nas bolsas
Os mercados de ações globais retomam o pânico da semana passada nesta quinta-feira (18/8), com receio de menor crescimento global e quedas puxadas por ações ligadas ao setor financeiro.
Somadas às perspectivas de menor crescimento da economia mundial, a preocupação de autoridades americanas diante da saúde financeira de bancos europeus afeta os papéis do setor nesta manhã.
Reportagem publicada pelo Wall Street Journal apurou que oficiais do Federal Reserve (Fed, banco central americano) estão mais atentos às operações bancos europeus com filiais nos EUA. O receio é de que a crise da dívida na Zona do Euro afete a capacidade desses bancos cumprirem suas obrigações.
As ações do BNP Paribas, em Paris, tinham queda de 3,9% nesta manhã, enquanto os papéis do Deutsche Bank perdiam 3,7%, e o Societé Générale caía 7,1%.
O departamento de análise do banco americano Morgan Stanley reduziu nesta quinta-feira suas previsões de crescimento da economia mundial, ressaltando a proximidade de uma recessão. A estimativa da entidade para o crescimento mundial em 2011 passou de 4,2% para 3,9%.
Para 2012, as projeções do banco passaram de 4,5% para 3,8%.
Na segunda-feira (16/8), foi divulgado que o crescimento da Zona do Euro no segundo trimestre foi de 0,2%, menor do que o esperado pelo mercado.
No dia seguinte, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente Francês, Nicolas Sarkozy, se reuniram para discutir a crise na região, mas os investidores receberam com frieza as medidas propostas, entre elas a criação de um governo econômico para a Zona do Euro.
Diante disso, os mercados europeus operam com forte queda. Em Londres, o FTSE 100 cai 2,58%, a 5.164 pontos. O índice alemão DAX e o francês CAC 40 caem 4,12% e 2,84%, respectivamente.
O efeito da crise nos mercados financeiros no crescimento já preocupa as autoridades britânicas. Em artigo publicado nesta manhã, o diretor de estabilidade financeira do Bank of England (BoE, central), Andrew Haldane, reafirmou o papel das medidas macroprudenciais para contrabalançar os temores.
"Enquanto a aversão ao risco trancar os mercados financeiros, o crescimento vai continuar vagaroso", afirmou. "Como na década de 1930, a política macroprudencial terá um papel em relação a balanços fracos e apetite ao risco reduzido."
Os temores atingem Wall Street, que se prepara para uma forte queda. O S&P 500 futuro cai 2,09%, enquanto o futuro da Nasdaq, índice de ações de tecnologia, perde 2,17%.
Por aqui, o Ibovespa Futuro recua 2,33%, a 54.430 pontos. Na quarta-feira, a bolsa brasileira fechou com alta de 1,38%, a 55.073.
O preço do petróleo volta a recuar, e os contratos futuros em Nova York tem baixa de 2,53%, a US$ 85,36. O ouro tem valorização de 1,25%, a US$ 1.816,200 a onça (31,1 gramas).
Somadas às perspectivas de menor crescimento da economia mundial, a preocupação de autoridades americanas diante da saúde financeira de bancos europeus afeta os papéis do setor nesta manhã.
Reportagem publicada pelo Wall Street Journal apurou que oficiais do Federal Reserve (Fed, banco central americano) estão mais atentos às operações bancos europeus com filiais nos EUA. O receio é de que a crise da dívida na Zona do Euro afete a capacidade desses bancos cumprirem suas obrigações.
As ações do BNP Paribas, em Paris, tinham queda de 3,9% nesta manhã, enquanto os papéis do Deutsche Bank perdiam 3,7%, e o Societé Générale caía 7,1%.
O departamento de análise do banco americano Morgan Stanley reduziu nesta quinta-feira suas previsões de crescimento da economia mundial, ressaltando a proximidade de uma recessão. A estimativa da entidade para o crescimento mundial em 2011 passou de 4,2% para 3,9%.
Para 2012, as projeções do banco passaram de 4,5% para 3,8%.
Na segunda-feira (16/8), foi divulgado que o crescimento da Zona do Euro no segundo trimestre foi de 0,2%, menor do que o esperado pelo mercado.
No dia seguinte, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente Francês, Nicolas Sarkozy, se reuniram para discutir a crise na região, mas os investidores receberam com frieza as medidas propostas, entre elas a criação de um governo econômico para a Zona do Euro.
Diante disso, os mercados europeus operam com forte queda. Em Londres, o FTSE 100 cai 2,58%, a 5.164 pontos. O índice alemão DAX e o francês CAC 40 caem 4,12% e 2,84%, respectivamente.
O efeito da crise nos mercados financeiros no crescimento já preocupa as autoridades britânicas. Em artigo publicado nesta manhã, o diretor de estabilidade financeira do Bank of England (BoE, central), Andrew Haldane, reafirmou o papel das medidas macroprudenciais para contrabalançar os temores.
"Enquanto a aversão ao risco trancar os mercados financeiros, o crescimento vai continuar vagaroso", afirmou. "Como na década de 1930, a política macroprudencial terá um papel em relação a balanços fracos e apetite ao risco reduzido."
Os temores atingem Wall Street, que se prepara para uma forte queda. O S&P 500 futuro cai 2,09%, enquanto o futuro da Nasdaq, índice de ações de tecnologia, perde 2,17%.
Por aqui, o Ibovespa Futuro recua 2,33%, a 54.430 pontos. Na quarta-feira, a bolsa brasileira fechou com alta de 1,38%, a 55.073.
O preço do petróleo volta a recuar, e os contratos futuros em Nova York tem baixa de 2,53%, a US$ 85,36. O ouro tem valorização de 1,25%, a US$ 1.816,200 a onça (31,1 gramas).
Fonte: Brasil Econômico