Votação do projeto para elevar dívida dos EUA é adiada novamente
A Câmara de Representantes dos Estados Unidos adiou na última quinta-feira, pela segunda vez, a votação do plano republicano para elevar o teto da dívida americana, com o objetivo de evitar a moratória antes de 2 de agosto.
O deputado republicano Kevin McCarthy anunciou que não houve votação na noite desta quinta-feira, como estava previsto, sem mencionar quando será a próxima oportunidade, em uma mostra da divisão dentro do próprio partido.
"Outro dia desperdiçado enquanto o relógio segue correndo. Agora é o momento do compromisso para que possamos solucionar este problema e reduzir o déficit", assinalou o diretor de comunicações da Casa Branca, Dan Pfeiffer, minutos depois do anúncio.
O Congresso dos EUA debate atualmente um plano republicano e outro democrata para elevar o teto da dívida, hoje de US$ 14,29 trilhões, e reduzir simultaneamente o déficit, sem que por enquanto tenha sido alcançado um acordo.
O Departamento do Tesouro dos EUA confirmou que, se não for aprovada esta elevação do teto de endividamento antes da data limite de 2 de agosto, o Governo ficará sem fundos para fazer frente a todas as suas obrigações de pagamentos.
O projeto impulsionado pelo presidente da Câmara, o republicano John Boehner, deve contar com pelo menos 217 votos a favor, dos 435 possíveis, e condiciona a alta do limite de endividamento a um corte de gastos de quase US$ 1 trilhão na próxima década.
Apesar de contar com maioria republicana na Câmara de Representantes, a proposta de Boehner parece não ter obtido o respaldo dos 240 republicanos, especialmente dos representantes da ala conservadora, o Tea Party, que o consideram suave demais.
Boehner reconheceu na manhã da última quinta-feira que ainda não havia alcançado o número de votos necessário para aprovar a medida, mas afirmou que estava "movimentando-se na direção correta".
Além disso, indicou que seu plano, que permitiria a alta do teto de endividamento atual, não era "perfeito", mas que era "factível" e digno da aprovação do presidente dos EUA, Barack Obama.
A divisão no Congresso americano provocou um perigoso bloqueio político em Washington que ameaça provocar a moratória do país, a primeira em sua história recente e que pode gerar "catastróficas" consequências econômicas, em palavras de Obama.
Fonte: Último Instante
O deputado republicano Kevin McCarthy anunciou que não houve votação na noite desta quinta-feira, como estava previsto, sem mencionar quando será a próxima oportunidade, em uma mostra da divisão dentro do próprio partido.
"Outro dia desperdiçado enquanto o relógio segue correndo. Agora é o momento do compromisso para que possamos solucionar este problema e reduzir o déficit", assinalou o diretor de comunicações da Casa Branca, Dan Pfeiffer, minutos depois do anúncio.
O Congresso dos EUA debate atualmente um plano republicano e outro democrata para elevar o teto da dívida, hoje de US$ 14,29 trilhões, e reduzir simultaneamente o déficit, sem que por enquanto tenha sido alcançado um acordo.
O Departamento do Tesouro dos EUA confirmou que, se não for aprovada esta elevação do teto de endividamento antes da data limite de 2 de agosto, o Governo ficará sem fundos para fazer frente a todas as suas obrigações de pagamentos.
O projeto impulsionado pelo presidente da Câmara, o republicano John Boehner, deve contar com pelo menos 217 votos a favor, dos 435 possíveis, e condiciona a alta do limite de endividamento a um corte de gastos de quase US$ 1 trilhão na próxima década.
Apesar de contar com maioria republicana na Câmara de Representantes, a proposta de Boehner parece não ter obtido o respaldo dos 240 republicanos, especialmente dos representantes da ala conservadora, o Tea Party, que o consideram suave demais.
Boehner reconheceu na manhã da última quinta-feira que ainda não havia alcançado o número de votos necessário para aprovar a medida, mas afirmou que estava "movimentando-se na direção correta".
Além disso, indicou que seu plano, que permitiria a alta do teto de endividamento atual, não era "perfeito", mas que era "factível" e digno da aprovação do presidente dos EUA, Barack Obama.
A divisão no Congresso americano provocou um perigoso bloqueio político em Washington que ameaça provocar a moratória do país, a primeira em sua história recente e que pode gerar "catastróficas" consequências econômicas, em palavras de Obama.
Fonte: Último Instante