Impasse com dívida dos EUA e rebaixamento grego deprimem mercados na Ásia


As principais bolsas da Ásia encerraram o pregão desta segunda-feira em queda, refletindo a preocupação dos investidores com o impasse quanto à aprovação do acordo para elevar o teto da dívida dos EUA, afetando a expectativa de recuperação da economia global. 


Outro fator que deprimiu os mercados locais foi o rebaixamento do rating da Grécia pela agência Moody's. 

Ao final desta jornada, em Taiwan, o referencial TSEC Weighted Index teve desvalorização de 0,93% aos 8.683 pontos; na Coreia do Sul, o referencial KOSPI Composite, da bolsa de Seul, perdeu 0,96% aos 2.150 pontos; na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, desvalorizou 2,96% aos 2.688 pontos; na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, fechou em alta de 0,80% aos 18.871 pontos; no Japão, o referencial Nikkei 225 da bolsa de Tóquio recuou 0,81% aos 10.050 pontos; e em Hong Kong, o principal indicador, o Hang Seng, encerrou esta jornada em queda de 0,68%, aos 22.293 pontos.

Na agenda asiática não houve a divulgação de indicadores econômicos. 

Nos Estados Unidos, terminou sem acordo mais uma reunião entre o presidente Barack Obama e os líderes democratas no Congresso, encerrada às 20h04 (horário de Brasília). A Casa Branca não forneceu detalhes do encontro. 

Após o encontro, o presidente da Câmara de Representantes dos EUA, o republicano John Boehner, disse aos membros de seu partido que pressionará para seguir adiante com seu plano para aumentar o teto da dívida em duas fases, opção que o presidente americano, Barack Obama, rejeita.

O governante americano se opõe ao que chamou de uma solução a "curto prazo" para estender o limite da dívida, por considerar que não é suficiente para dar segurança aos mercados.

No Velho Continente, a agência de classificação Moody's cortou a classificação de crédito da Grécia de Ca para Caa1, sob a justificatica de que o pacote de ajuda aprovado pela União Europeia implicará "substanciais perdas econômicas" para os credores privados do país. 

Fonte: Último Instante