Ibovespa amplia ganhos com queda de risco de contágio da crise na Europa
SÃO PAULO - O Ibovespa registra alta de 1,73% no início da tarde desta quarta-feira (13), atingindo 60.736 pontos e volume financeiro de R$ 2,529 bilhões, ampliando a trajetória de ganhos observada no início da sessão.
Por hora, o mercado brasileiro reflete a queda na percepção de risco ao redor da possibilidade de contágio da crise na periferia do euro para as economias centrais do bloco, especialmente a Itália. A melhora no clima se dá após o governo local ter chegado à um consenso sobre o corte de € 47 bilhões em um novo plano de austeridade.
A bolsa brasileira também é influenciada positivamente pelo desempenho trimestral anualizado do PIB (Produto Interno Bruto) chinês que indicou performance acima do esperado, e ainda, à possibilidade sinalizada pelo Federal Reserve de implantação de novos estímulos à economia norte-americana.
Altas e baixas
O principal destaque positivo fica com as ações Cyrela (CYRE3), que registram valorização de 5,94% e são cotadas a R$ 14,62. Apesar dessa variação, a baixa acumulada desde o início do ano chega a -31,70%.
Por outro lado, o pior desempenho fica com os papéis Gol (GOLL4), que são cotados a R$ 18,01 e apresentam baixa de 0,77%. Vale destacar que por hora apenas três papéis do índice registram desvalorização.
M&As
Na pauta corporativa ganha destaque também a decisão do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) sobre o polêmico caso Brasil Foods (BRFS3). Em linhas gerais, o órgão aprovou a operação de fusão que criou a Brasil Foods, mas com restrições de até cinco anos ao uso da marca Perdigão e venda de até 80% de sua estrutura produtiva integrada para o mercado doméstico.
Já o Pão de Açúcar (PCAR4), que enfrenta outro caso conturbado de fusão, sofreu um duro golpe na tentativa de unir-se ao Carrefour. Na última noite o BNDESPar anunciou sua saída da operação após o Casino, sócio do Pão de Açúcar, rejeitar definitivamente a proposta.
As maiores altas dentre as ações que compõem o Ibovespa são:
As maiores baixas dentre as ações que compõem o Ibovespa são:
Bolsas internacionais
Nos EUA, os principais índices de ações avançam impulsionados pelo otimismo dos investidores com a recuperação econômica mundial e pelo alívio do mercado à respeito da crise fiscal italiana, após o anúncio de um novo plano para contenção de gastos públicos do país.
Com o mesmo foco, os índices de ações na Europa também avançam, caminhando para o fechamento com sinal positivo. Apesar de todo o ajuste positivo, permanece a percepção do mercado de que a crise na região ainda está distante de uma solução concreta.
Juros e câmbio
As taxas dos principais contratos de juros futuros operam em alta na BM&F, principalmente entre os contratos mais longos, refletindo certo alívio internacional acerca do risco de contágio da Itália.
Por fim, o dólar comercial opera em leve queda e neste momento é cotado a R$ 1,5710 na venda, recuo de 0,63%. Apesar da variação desta quarta-feira, a moeda norte-americana registra alta de 1,19% neste mês de julho, porém uma desvalorização de 5,14% desde o início do ano.
Nos EUA, os principais índices de ações avançam impulsionados pelo otimismo dos investidores com a recuperação econômica mundial e pelo alívio do mercado à respeito da crise fiscal italiana, após o anúncio de um novo plano para contenção de gastos públicos do país.
Com o mesmo foco, os índices de ações na Europa também avançam, caminhando para o fechamento com sinal positivo. Apesar de todo o ajuste positivo, permanece a percepção do mercado de que a crise na região ainda está distante de uma solução concreta.
Juros e câmbio
As taxas dos principais contratos de juros futuros operam em alta na BM&F, principalmente entre os contratos mais longos, refletindo certo alívio internacional acerca do risco de contágio da Itália.
Por fim, o dólar comercial opera em leve queda e neste momento é cotado a R$ 1,5710 na venda, recuo de 0,63%. Apesar da variação desta quarta-feira, a moeda norte-americana registra alta de 1,19% neste mês de julho, porém uma desvalorização de 5,14% desde o início do ano.
Fonte: InfoMoney