SÃO PAULO - O Ibovespa abriu o pregão desta quinta-feira (15) em leve baixa de 0,16%, com 60.571 pontos e volume financeiro de R$ 16,02 milhões nos primeiros minutos de atividade.

A bolsa brasileira fica próxima à estabildiade na medida em que ainda não há uma trajetória única definida para as bolsas internacionais, uma vez que na Europa os principais índices acionários recuam ainda pressionados pela crise fiscal na região, enquanto Wall Street caminha para abertura em alta referenciado pelo forte resultado do JPMorgan Chase e indicadores melhores do que o esperado.

Frente aos diferentes sinais, o Ibovespa ainda não define trajetória na medida em que busca lá fora as referências que não encontra em sua agenda, sofrendo um leve ajuste negativo até o momento.

Corporativo
Com escassez de indicadores domésticos, o pregão deve focar-se ainda mais no noticiário corporativo, principalmente nos desdobramentos da decisão do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) sobre o caso Brasil Foods (BRFS3), e os possíveis comprados deverão ser desmembrados da empresa.

Além disso, o mercado digere o começo da temporada de resultados, que teve início na última noite com os números trimestrais da Localiza (RENT3), que por hora vê suas ações em alta de 0,47%.

Dentre os papéis que são negociados na ponta negativa do índice, destaque para Hypermarcas  (HYPE3, R$ 12,86, -1,53%),  Lojas Renner  (LREN3, R$ 57,85, -1,50%),  CPFL (CPFE3, R$ 22,58, -0,92%),  Copel  (CPLE6, R$ 40,37, -0,86%) e Usiminas  (USIM5, R$ 12,36, -0,80%).

Apesar de em números absolutos haver mais empresas do índice em alta do que em baixa, o Ibovespa recua em razão do peso que as ações em desvalorização tem sobre o índice.

Fonte: InfoMoney