Focus mantém projeção para IPCA, mas altera demais indicadores de inflação

SÃO PAULO - Na mais recente edição do relatório Focus do Banco Central, divulgada nesta segunda-feira (25), as expectativas relativas aos principais indicadores macroeconômicos foram mantidas, em relação ao relatório da última semana.

Entre elas, destaque para a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor - Amplo), cuja mediana se manteve em 0,20%, e a taxa Selic, em 12,75% ao ano.

A mediana das projeções dos economistas ouvidos pela autoridade para o IPCA de julho - índice que é utilizado pelo Governo como referência para o sistema de metas de inflação - deverá manter-se em 0,20%, cuja variação prevista para o ano seria de 6,31%.

Em relação ao IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) houve redução significativa das projeções do Focus, que prevê taxa de 0,08% neste mês, frente aos 0,18% indicados há uma semana. O IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) também registrou queda em sua projeção, segundo os economistas ouvidos pelo BC, deverá apontar taxa de 0,04% em julho ante 0,07% há uma semana No acumulando no ano, estes índices devem apresentar variações de 5,65% e 5,75%, respectivamente.

Na contramão, o IPC-Fipe foi a única projeção que registrou crescimento nesta nova projeção, saindo de 0,26 na ultima edição do Focus para 0,28 na atual.

Manutenção no câmbio

Em relação ao mercado de câmbio, as projeções indicam que a divisa norte-americana deverá fechar julho cotada a R$ 1,57, cenário mantido em comparação a última semana o relatório.

PIB e Balança Comercial
Para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), a mediana das projeções dos economistas consultados pelo Banco Central foi mantida em 3,94% tanto para este ano, quanto para 2012, que permanceu em 4%.

Por fim, as projeções do relatório esperam que a balança comercial termine este ano com um saldo de US$ 20,90 bilhões. Ao mesmo tempo, a produção industrial deverá registrar crescimento de 3,24%, 0,01% a menos que na última semana.

Fonte: Banco Central
Fonte: InfoMoney