Cade manteve "eficiência e razão do negócio", diz presidente da BR Foods

SÃO PAULO – O acordo entre Brasil Foods (BRFS3) e Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que resultou na aprovação do processo de fusão que criou a companhia manteve “o centro da eficiência e a razão do negócio”, segundo seu presidente, José Antonio Fay.

Em teleconferência com analistas ocorrida nesta quinta-feira (14), o executivo reconheceu que o processo “foi muito penoso”, especialmente após o voto do conselheiro relator no Cade, Carlos Ragazzo, que exigia a venda de uma das marcas principais – Sadia e Perdigão.

Farpas
“Fizemos um acordo, que considero bom para os dois lados”, disse Fay, que voltou a criticar a posição de Ragazzo. “Algumas pessoas acharam que estava certo - o voto -; acreditaram, elogiaram”, explicou o presidente da Brasil Foods.

Na visão do executivo, a medida inadequada deu lugar a “um processo muito mais maduro de discussão”, com restrições graduais em função de cada categoria, “em vez de um remédio genérico”.

De acordo com Pay, não haverá impacto em 2011. “Tudo isso vai acontecer do segundo semestre de 2012 em diante”, explicou o presidente da Brasil Foods, que comemorou: “hoje é o primeiro dia da BRF”.

Fonte: InfoMoney