BR Foods brigará para recuperar participação a ser perdida por decisão do Cade
SÃO PAULO – A Brasil Foods (BRFS3) reafirmou nesta quinta-feira (14) sua disposição em brigar para retomar o espaço a ser perdido no mercado doméstico, tão logo as medidas do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) entrem em vigor.
De acordo com o diretor de finanças da companhia, Leopoldo Saboya, a alienação representaria 12% do que foi vendido para o mercado interno, ou 7,5% do volume total.
De Ninguém
“É como se fosse o market share, que não será de ninguém”, explicou o executivo, em teleconferência com analistas ocorrida nesta manhã. “Todos os atores do mercado vão correr atrás deste volume. A Brasil Foods e outros vão brigar por esse pedaço”, reconheceu
Embora o acordo com o Cade determina a suspensão do uso das marcas Batavo e Perdigão, em alguns segmentos, a “capacidade produtiva, de processamento e abate [sob essas marcas] continuam com a companhia”, afirmou o diretor da Brasil Foods. “A estrutura produtiva de Batavo e Perdigão torna-se capacidade ociosa”, completou.
Barreiras?
Além disto, a constituição de uma nova empresa, com base no conjunto de ativos a ser vendido pela Brasil Foods, não corresponderá a sua capacidade de captura da fatia total de mercado, anteriormente ocupada pelas marcas a serem restringidas.
“A empresa alienada tem que ter uma ociosidade de trabalho”, explicou o presidente da empresa, José Antonio Fay. “O mercado tem uma dinâmica competitiva. Quanto disso vai migrar para Sadia, não dá para prever. Vamos tentar ficar com o pedaço que for possível”, completou.
Embora o acordo com o Cade determina a suspensão do uso das marcas Batavo e Perdigão, em alguns segmentos, a “capacidade produtiva, de processamento e abate [sob essas marcas] continuam com a companhia”, afirmou o diretor da Brasil Foods. “A estrutura produtiva de Batavo e Perdigão torna-se capacidade ociosa”, completou.
Barreiras?
Além disto, a constituição de uma nova empresa, com base no conjunto de ativos a ser vendido pela Brasil Foods, não corresponderá a sua capacidade de captura da fatia total de mercado, anteriormente ocupada pelas marcas a serem restringidas.
“A empresa alienada tem que ter uma ociosidade de trabalho”, explicou o presidente da empresa, José Antonio Fay. “O mercado tem uma dinâmica competitiva. Quanto disso vai migrar para Sadia, não dá para prever. Vamos tentar ficar com o pedaço que for possível”, completou.
Fonte: InfoMoney