Bolsas asiáticas sobem e Nikkei chega a maior nível em dois meses
SÃO PAULO - Os principais índices acionários asiáticos fecharam em alta nesta segunda-feira (4), alinhados aos fortes ganhos dos mercados de ações ocidentais na última sexta-feira, como reflexo da melhora na percepção associada à economia dos EUA e a crise na Grécia.
Em Tóquio, o índice Nikkei encerrou o pregão em alta de 0,98%, chegando a 9.965 pontos e, com isso, o acumulado no ano aponta para baixa de 2,58%. Já o índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, apresentou alta de 1,66% e atingiu 22.770 pontos, enquanto o índice Shanghai Composite, da Bolsa de Xangai, registrou alta de 1,94%, encerrando a 2.813 pontos.
Momentum
De acordo com o analista do Danske Bank, Jens Peter Sørensen, o desempenho no final da semana culminou com o maior rali semanal em dois anos para as bolsas nos EUA, por conta das ações de austeridade fiscal do parlamento da Grécia, resultados corporativos favoráveis e indícios positivos sobre a indústria, com a surpreendente alta do índice ISM manufacturing.
O sentimento global mais favorável fez com que o índice Nikkei chegasse a ultrapassar a barreira dos 10 mil pontos durante a sessão. No entanto, a declaração da agência de classificação de risco Standard & Poor's qualificando as notícias sobre reestruturação da dívida grega como "default" reduziram os ganhos.
Mesmo com o revés, as ações de empresas cujas receitas são geradas majoritariamente no exterior registraram forte avanço, com a montadora Toyota vendo seus papéis subirem 1,49% em Tóquio, enquanto as da Honda subiram 3,53%
Outro destaque foi para o volátil papel da Tokyo Electric Power, operadora das usinas envolvidas no desastre nuclear do país. Declarações de autoridades japonesas reduziram o temor de nacionalização dos ativos da companhia, o que levou as ações a um salto de 24,3%, também na bolsa japonesa.
Outro destaque foi para o volátil papel da Tokyo Electric Power, operadora das usinas envolvidas no desastre nuclear do país. Declarações de autoridades japonesas reduziram o temor de nacionalização dos ativos da companhia, o que levou as ações a um salto de 24,3%, também na bolsa japonesa.
Fonte: InfoMoney