Bolsas norte-americanas recuam pressionadas por indicadores e crise na Grécia
SÃO PAULO - Os principais índices acionários norte-americanos fecharam no vermelho no pregão desta quarta-feira (15), sob pressão de indicadores e indecisões sobre a crise fiscal na Grécia. No campo corporativo, petrolíferas, bancos e o setor de tecnologia encerraram o pregão com perdas.
O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, fechou em baixa de 1,76% a 2.631 pontos, acumulando no ano baixa de 0,81%. O S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, encerrou o pregão em desvalorização de 1,74% atingindo 1.265 pontos e subindo 0,62% no ano, enquanto o Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, apresentou queda de 1,48% chegando a 11.897 pontos e acumulando no ano alta de 2,76%.
Mercado reage à indicadores econômicos
A produção industrial norte-americana apresentou alta de 0,1% em maio, resultado levemente inferior às projeções do mercado, que apontavam um avanço de 0,2% no período. Já a capacidade industrial utilizada atingiu 76,7%, aquém das expectativas de mercado (77,0%), e estável em relação à medição de abril, também de acordo com os números revisados.
No mesmo sentido, a atividade manufatureira no estado de Nova York também decepcionou as projeções ao marcar 7,8 pontos negativos. As expectativas eram de 10 pontos positivos.
Já pelo lado inflacionário, o CPI (Consumer Price Index) registrou uma variação positiva de 0,2%, valor superior ao 0,1% esperado por analistas.
Crise na Grécia também pressiona o mercado
Na Europa, o mercado passou o dia na espera do resultado da votação a respeito das novas medidas de austeridade a serem anuncidas pelo parlamento grego. No entanto, a medida não é consenso entre os gregos, que protestam em Atenas, o que aumenta a percepção de risco do mercado sobre o tema.
O agravamento deste quadro veio com a informação de que a agência Moody's colocou sob revisão negativa o rating dos bancos franceses Credit Agricóle, Société Générale e BNP Paribas em razão da exposição destas instituições à deterioração fiscal da Grécia.
Precos do petróleo recuam e puxam ações do setor
Refletindo as incertezas com as notícias da Grécia e os dados norte-americanos, os preços internacionais do petróleo recuaram forte nesta sessão. Diante disso, as ações de companhias do setor petrolífero registraram quedas, com destaque para Chevron (-2,18%), Exxon (-2,14%), BP (-3,5%) e ConocoPhillips (-1,81%).
Ainda sobre a commodity, os estoques de petróleo recuaram 3,4 milhões barris na semana encerrada no dia 10 de junho de 2011, na comparação com a semana anterior.
Bancos e tecnologia também fecham em queda
Os ativos do Bank of America (-2,78%) estão entre as principais quedas registras pelo Dow Jones nesta quarta. A queda se estendeu ao restante do setor bancário, como o JPMorgan, que viu suas ações recuarem 0,92%, após a empresa concordar em pagar US$ 27 milhões para resolver as acusações de que unidade de empréstimos automotivos usava métodos e declarações falsas para vender produtos.
Outros importantes bancos, como o Citigroup (-0,30%), Wells Fargo (-0,47%), o Goldman Sachs (-2,25%) amargaram perdas na sessão.
No setor de tecnologia, os papéis da Nokia recuaram 4,95%, após a notícia, na véspera, de que a companhia havia resolvido as disputas de patentes com a Apple (-1,84%). Ainda no setor, a Intel (-1,25%), a STMicroelectronics (-4,61%) e a Broadcom (-3,05%), também fecharam em queda.
Outros destaques corporativos
A Pfizer perdeu 1,90%, em meio a acusações de pesquisadores de que um inalador da empresa aumentava o risco de mortalidade de pacientes com problemas pulmonares em 52%. Já a Johnson & Johnson recuou 1,40%, após afirmar que não dará continuidade ao desenvolvimento de stents, dispositivos para o coração.
Enquanto isso, a Boeing registrou queda de 1,06%, embora tenha anunciado que planeja elevar sua taxa de produção prevista até 2014. Por fim, a Pandora ganhou 13,82%,em seu pregão de estreia, ajudada pela recomendação de compra do Maxim Group.
Confira o desempenho dos principais indices acionário norte-americanos:
No mesmo sentido, a atividade manufatureira no estado de Nova York também decepcionou as projeções ao marcar 7,8 pontos negativos. As expectativas eram de 10 pontos positivos.
Já pelo lado inflacionário, o CPI (Consumer Price Index) registrou uma variação positiva de 0,2%, valor superior ao 0,1% esperado por analistas.
Crise na Grécia também pressiona o mercado
Na Europa, o mercado passou o dia na espera do resultado da votação a respeito das novas medidas de austeridade a serem anuncidas pelo parlamento grego. No entanto, a medida não é consenso entre os gregos, que protestam em Atenas, o que aumenta a percepção de risco do mercado sobre o tema.
O agravamento deste quadro veio com a informação de que a agência Moody's colocou sob revisão negativa o rating dos bancos franceses Credit Agricóle, Société Générale e BNP Paribas em razão da exposição destas instituições à deterioração fiscal da Grécia.
Precos do petróleo recuam e puxam ações do setor
Refletindo as incertezas com as notícias da Grécia e os dados norte-americanos, os preços internacionais do petróleo recuaram forte nesta sessão. Diante disso, as ações de companhias do setor petrolífero registraram quedas, com destaque para Chevron (-2,18%), Exxon (-2,14%), BP (-3,5%) e ConocoPhillips (-1,81%).
Ainda sobre a commodity, os estoques de petróleo recuaram 3,4 milhões barris na semana encerrada no dia 10 de junho de 2011, na comparação com a semana anterior.
Bancos e tecnologia também fecham em queda
Os ativos do Bank of America (-2,78%) estão entre as principais quedas registras pelo Dow Jones nesta quarta. A queda se estendeu ao restante do setor bancário, como o JPMorgan, que viu suas ações recuarem 0,92%, após a empresa concordar em pagar US$ 27 milhões para resolver as acusações de que unidade de empréstimos automotivos usava métodos e declarações falsas para vender produtos.
Outros importantes bancos, como o Citigroup (-0,30%), Wells Fargo (-0,47%), o Goldman Sachs (-2,25%) amargaram perdas na sessão.
No setor de tecnologia, os papéis da Nokia recuaram 4,95%, após a notícia, na véspera, de que a companhia havia resolvido as disputas de patentes com a Apple (-1,84%). Ainda no setor, a Intel (-1,25%), a STMicroelectronics (-4,61%) e a Broadcom (-3,05%), também fecharam em queda.
Outros destaques corporativos
A Pfizer perdeu 1,90%, em meio a acusações de pesquisadores de que um inalador da empresa aumentava o risco de mortalidade de pacientes com problemas pulmonares em 52%. Já a Johnson & Johnson recuou 1,40%, após afirmar que não dará continuidade ao desenvolvimento de stents, dispositivos para o coração.
Enquanto isso, a Boeing registrou queda de 1,06%, embora tenha anunciado que planeja elevar sua taxa de produção prevista até 2014. Por fim, a Pandora ganhou 13,82%,em seu pregão de estreia, ajudada pela recomendação de compra do Maxim Group.
Confira o desempenho dos principais indices acionário norte-americanos:
Fonte: InfoMoney