Bolsas asiáticas em alta, favorecidas por dados da China e BoJ
SÃO PAULO – Os principais índices asiáticos encerraram a sessão desta terça-feira (14) no campo positivo, favorecidos por novos indicadores econômicos na China.
Por lá, o indicador oficial de inflação do governo relevou alta na comparação anual de 5,5% nos preços em maio, em linha com as expectativas do mercado, ao passo que a produção industrial confirmou a desaceleração, mas para um crescimento de 13,3% no mesmo mês, ligeiramente maior que as projeções, reduzindo temores de um pouso forçado da economia chinesa.
Após o pregão, a autoridade monetária chinesa elevou a exigência para reserva de capital dos bancos em 50 pontos base – essa é a sexta vez que tal medida é adotada no ano. Deste modo, o valor para as grandes instituições do país oriental passa a ser de 21,5%.
Imobiliárias disparam
Juntamente com o indicador de inflação, o governo divulgou que as vendas de imóveis no país cresceram 17% em maio, na comparação com abril. Assim, os papéis do setor foram marcados por uma forte alta: as da Poly Real Estate saltaram 6,40%, enquanto as da Gemdale Corporation se valorizaram em 6,91% e as da China Merchants Property, 2,62%.
Juntamente com o indicador de inflação, o governo divulgou que as vendas de imóveis no país cresceram 17% em maio, na comparação com abril. Assim, os papéis do setor foram marcados por uma forte alta: as da Poly Real Estate saltaram 6,40%, enquanto as da Gemdale Corporation se valorizaram em 6,91% e as da China Merchants Property, 2,62%.
Por outro lado, apesar de algumas exceções, as ações do setor bancário foram marcadas pela desvalorização, com destaque para as do Industrial and Commercial Bank of China (-1,55%) e do China Construction Bank (-0,61%).
Linha de crédito
Enquanto isso, no Japão o banco central decidiu pela manutenção da taxa básica de juro no intervalo de 0,0% a 0,1%, além de anunciar a criação de uma linha de crédito de ¥ 500 bilhões, a uma taxa de juro de 0,1% ao mês, de modo a fortalecer o crescimento econômico após o terremoto ocorrido em março.
Enquanto isso, no Japão o banco central decidiu pela manutenção da taxa básica de juro no intervalo de 0,0% a 0,1%, além de anunciar a criação de uma linha de crédito de ¥ 500 bilhões, a uma taxa de juro de 0,1% ao mês, de modo a fortalecer o crescimento econômico após o terremoto ocorrido em março.
Desta forma, as ações de instituições bancárias chamaram a atenção pelo campo positivo. As da Mizuho Financial Group subiram 1,64%, enquanto as da Mitsubishi UFJ Financial marcaram alta de 2,20% e as da Sumitomo Mitsui Financial, 2,22%.
Fonte: InfoMoney