Bolsas asiáticas caem, pressionadas por indicadores nos EUA e crise grega
SÃO PAULO – Os principais índices acionários da Ásia seguiram o desempenho negativo de Wall Street na quarta-feira (15) e encerraram as negociações desta quinta-feira no campo negativo.
Na sessão norte-americana, os investidores avaliaram alguns dados aquém do esperado, tais como uma inflação para o mês de maio ligeiramente superior ao projetado, enquanto a produção industrial do país foi abaixo do estimado e, especificamente a produção industrial do estado de Nova York, frustrou o mercado com uma retração, ao passo que era esperado um crescimento.
O cenário internacional se tornou ainda mais conturbado pela crise da dívida da Grécia, uma vez que há a expectativa do mercado por anúncios de novas medidas de austeridade fiscal, ao passo que a população declarou greve geral na véspera. Além disso, a Moody’s colocou sob revisão negativa o rating de bancos franceses pela exposição ao país.
O primeiro ministro do país, George Papandreu, afirmou em discurso televisionado que formará um novo governo nesta data e o submeterá a um voto de confiança do parlamento, em busca de maior apoio para seu pacote de austeridade fiscal.
Do Japão à China: ações em queda
Desta forma, ações de empresas japonesas – com grande quantidade de companhias exportadoras – de diversos setores recuaram, desde perolíferas como a Inpex Corporation (-3,75%), automobilísticas como a Toyota (-1,69%), bancos como a Mitsubishi UFJ (-1,35%), entre outras.
Do mesmo modo, o cenário externo também pressionou os mercados chineses. Em Xangai, destacam-se pela ponta negativa os papéis de companhias relacionadas às commodities, como os da Shandong Gold Mining (-1,36%), Jiangxi Copper (-2,63%), Zijin Mining Group (-2,96%) e PetroChina (-1,74%).
Fonte: InfoMoney