Radar: comece o pregão sabendo as novidades do cenário corporativo


SÃO PAULO – Depois de acumular três altas seguidas, o pregão desta quarta-feira (11) tem início com uma agenda econômica interna pouco movimentada, sendo o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mensal) o dado de maior relevância, com um avanço De 0,15 ponto percentual dos preços na comparação da primeira prévia de maio com a primeira de abril, aos 0,70%.
No entanto, o cenário externo prevê diversos dados. Na China, a inflação de abril cresceu a um ritmo ligeiramente menor que o esperado pelos analistas, aos 5,3% para os consumidores e 6,8% aos produtores, bem como as vendas no varejo e a produção industrial. Já nos EUA, o dia conta com a divulgação da balança comercial, dos estoques de petróleo e do orçamento governamental.
Petrobras
Em mais uma questão envolvendo o governo e a estatal Petrobras (PETR3, PETR4), a petrolífera anunciou na última terça-feira que teve seu recurso administrativo negado junto à Câmara Superior do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), que prevê o pagamento de R$ 4,6 bilhões referentes à isenção do imposto de renda retido na fonte sobre remessas para pagamento de afretamento de embarcações entre 1999 e 2002.
A empresa, no entanto, afirma que seguiu a legislação tributária em vigor no período e que “recorrerá às vias judicias para prosseguir com sua defesa”.
Vivo e Telesp
No setor de telecomunicações, a Vivo (VIVO4) e a Telesp (TLPP4) revelaram a aprovação de uma nova estrutura de gestão nas empresas, sendo que Roberto Oliveira de Lima deixará o cargo de diretor-presidente da Vivo para dar lugar à Antônio Carlos Valente da Silva, que ocupará a função em ambas as empresas.
Ademais, o cargo de diretor geral e executivo será ocupado por Miguel Gilpérez López, que reportará diretamente aos conselhos das empresas, enquanto os cargos de diretores de relações com investidores foram mantidos.
JBS
Em continuidade na temporada de resultados, mais algumas empresas de grande relevância para o Ibovespa divulgaram seus números após o último fechamento. Entre elas, destaque para a JBS (JBSS3), cujo lucro líquidode R$ 147,0 milhões no primeiro trimestre representou um avanço de 47,9% na base de comparação anual e surpreendeu aos analistas do Citi.
MMX
Também em clima positivo, a MMX (MMXM3) reverteu o prejuízo líquido de R$ 76,1 milhões no início de 2010 para reportar um lucro líquido de R$ 63,8 milhões no primeiro trimestre deste ano, bem como o Ebitda, que passou para o campo positivo com um valor de R$ 39,7 milhões. "A demanda por minério de ferro no início de 2011 manteve o forte ritmo observado no início de 2010 e continuou excercendo pressão sobre os preços da commodity que mantiveram tendência de alta", comentou a companhia de Eike Batista.  
GOL
Do mesmo modo, os valores anunciados pela GOL (GOLL4) foram acima daqueles projetados pela Ágora Corretora, com destaque para o lucro líquido ajustado, que foi impulsionado pelos ganhos referentes à variação cambial e somou R$ 110,5 milhões, número 362,1% maior que no mesmo período de 2010.
EzTec
Já a EzTec (EZTC3) revelou recordes operacionais e financeiros, levando ao crescimento nas principais linhas de seu balanço, com um avanço de 30,8% da receita líquida, 48,8% do Ebitda e de 75,4% do lucro líquido, aos R$ 81,3 milhões, impulsionados por uma variação positiva de 126,2% em lançamentos.
BR Malls
Por fim, a BR Malls (BRML3) revelou na última terça-feira que o preço por ação referente à sua oferta pública primária de papéis será de R$ 17,20, mesmo valor observado no fechamento de seus papéis na última sessão. Deste modo, com o exercício integral do lote suplementar e de 50% do lote adicional, a captação chegou a R$ 731 milhões. Nesta manhã deverá ser anunciado o rateio.
Fonte: InfoMoney