Custo de vida aumenta 2,79% no ano em São Paulo
Para as famílias que ganham entre cinco e 15 salários mínimos por mês, viver na capital paulista ficou 2,79% mais caro neste ano.
O índice aferido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) em parceria com a Ordem dos Economistas do Brasil (OEB) mostra que o principal motivo para a elevação do ICVM foi a alta dos preços de combustíveis.
Em relação a março, o preço da gasolina apresentou variação de 6,62%, enquanto o do etanol foi ainda mais expressivo, 10,36%.
No mês, os gastos com transporte ficaram 1,51% mais caros para a classe média. O custo com habitação, que tem o maior peso no orçamento das famílias, também teve alta. As famílias paulistanas gastaram, em média, 0,39% a mais com itens relacionados ao lar do que em março.
Já os gastos com saúde subiram 1,31% na comparação entre abril e março, um incremento motivado pelo reajuste nos preços dos medicamentos.
Também com elevação, o grupo de despesas pessoais registrou alta de 0,85%, puxada pelo aumento nos preços médios de refrigerantes (1,71%), cigarros (1,19%), teatro e shows (5,73%) e passagens de rodoviária e aérea (1,53%).
O custo da educação se manteve estável, subindo 0,05% devido, principalmente, aos preços de cursos de pré vestibular, de idiomas e de informática, que ficaram, respectivamente, 0,35%, 0,3% e 0,22% mais caros. O custo da alimentação subiu 0,51% em abril, e o de vestuário, 0,73%.
Fonte: Brasil Econômico
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