Ação da Hypermarcas recua 7,78% e volta a liderar as perdas do Ibovespa
SÃO PAULO - Contrariando o avanço de 0,39% do Ibovespa, as ações da Hypermarcas ( HYPE3, -7,78%, R$ 16,71) registraram a maior queda do índice paulista pelo segundo pregão consecutivo, consolidando o momentum negativo dos papéis da companhia iniciado após a divulgação de seus resultados trimestrais. Assim como na véspera, o volume movimentado por HYPE3 também foi forte, atingindo um montante de R$ 226,09 milhões - o quinto maior da bolsa brasileira.
Credit Suisse corta target
Colaborando para acentuar as perdas da ação nesta terça-feira, o Credit Suisse reduziu o preço-alvo esperado ao final de 12 meses em R$ 3, passando a ser agora de R$ 25, número que garante um potencial de valorização teórico de 49,61%, considerando o fechamento desse pregão.
Apesar de estarem incertos com a nova estratégia de vendas da empresa, o que causou uma deterioração nas suas projeções de vendas para 2011, os analistas Marcel Moraes e Antonio Gonzalez, que assinam o relatório do banco, acreditam que as ações da Hypermarcas encontram-se atualmente descontadas, sobretudo por conta da expectativa de recuperação gradual do Ebitda (geração operacional de caixa) da empresa nos próximos anos.
"O mercado não está precificando corretamente [esses fatores]", concluem Moraes e Gonzalez, que mantiveram a recomendação da empresa em "outperform" - desempenho acima da média do mercado.
Segunda maior queda do Ibovespa em 2011
Com essa sequência de quedas, a ação da varejista soma perdas de 17,52% nos dois últimos pregões, elevando sua desvalorização acumulada em 2011 para 25,41% - a segunda maior dentre os papéis que compõem o Ibovespa.
Por fim, vale mencionar que esse patamar de preço é o menor já obtido pelo papel da Hypermarcas desde novembro de 2009.
Fonte: InfoMoney
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