MMX, de Eike, recebe aval da CVM para obter controle de porto
A MMX, empresa de mineração do empresário Eike Batista, obteve autorização da
CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para fazer uma OPA (oferta pública de
permuta de ações) para adquirir os papéis da PortX, que compreende os ativos do
chamado Superporto Sudeste.
A PortX é resultado da cisão parcial da LLX, empresa de logística do grupo
EBX. A LLX ficou apenas com o controle do Complexo do Açu, no Norte do Rio. O
processo vai passar o controle do porto para a MMX.
Segundo a mineradora, os títulos que serão oferecidos na OPA totalizarão US$
1,796 bilhão.
O edital da operação será publicado em até 10 dias úteis. A partir da
publicação, será aberto o período de 30 dias para aceitação da OPA por parte dos
acionistas da PortX.
"Em reunião realizada em 18 de fevereiro, o conselho de administração da MMX
decidiu conceder aos acionistas da PortX que desejarem aceitar a OPA as
seguintes condições: permuta de uma ação da PortX por um título de remuneração
variável baseado em royalties da MMX e um número a ser determinado de ações da
MMX, ao preço de R$ 13,963 por ação; ou, alternativamente, permuta de uma ação
da PortX por um título da MMX e o pagamento de um valor equivalente a US$ 0,44
por ação, à vista, em moeda corrente nacional", informou a MMX, em comunicado ao
mercado.
A oferta pública de permuta para a aquisição do Superporto Sudeste é uma das
etapas da operação que previu o aumento de capital da MMX, com a entrada da
empresa sul-coreana SK Networks como acionista - com aportes de US$ 700 milhões
- e a compra do Superporto Sudeste.
O porto está sendo erguido às margens da Baía de Sepetiba, na região
metropolitana do Rio, e tem as primeiras operações previstas para o ano que vem.
Fonte: Folha.com