Ibovespa fecha em queda pelo 3º dia seguido, com pressão de Petrobras e Vale
Outra grande blue chip, a Vale (VALE3, VALE5), também recuou forte, perto dos 2%. As maiores baixas dentre as ações que compõem o Ibovespa são:
Cód. | Ativo | Cot R$ | % Dia | % Ano | Vol1 |
---|---|---|---|---|---|
RSID3 | ROSSI RESID ON | 13,94 | -4,52 | -5,75 | 53,29M |
LLXL3 | LLX LOG ON | 4,95 | -3,88 | +4,65 | 10,16M |
BISA3 | BROOKFIELD ON | 8,78 | -3,62 | +1,50 | 32,44M |
GGBR4 | GERDAU PN | 19,37 | -3,58 | -14,32 | 302,76M |
PETR3 | PETROBRAS ON EJ | 29,92 | -3,55 | -1,57 | 219,69M |
Somente quatro ações do índice fecharam em alta:
Cód. | Ativo | Cot R$ | % Dia | % Ano | Vol1 |
---|---|---|---|---|---|
CPFE3 | CPFL ENERGIA ON ED | 45,07 | +1,92 | +11,78 | 31,09M |
LREN3 | LOJAS RENNER ON ED | 53,85 | +1,36 | -1,88 | 44,13M |
TLPP4 | TELESP PN | 41,45 | +0,97 | +8,61 | 9,83M |
TCSL3 | TIM PART S/A ON EDS | 8,20 | +0,12 | +23,36 | 3,56M |
As ações mais negociadas, dentre as que compõem o índice Bovespa, foram :
Código | Ativo | Cot R$ | Var % | Vol1 | Vol 30d1 | Neg |
---|---|---|---|---|---|---|
PETR4 | PETROBRAS PN EJ | 26,65 | -3,06 | 898,17M | 512,74M | 30.035 |
VALE5 | VALE PNA | 46,43 | -1,90 | 772,89M | 847,81M | 24.338 |
OGXP3 | OGX PETROLEO ON | 19,30 | -3,02 | 381,99M | 268,46M | 16.908 |
GGBR4 | GERDAU PN | 19,37 | -3,58 | 302,76M | 152,34M | 19.260 |
BBAS3 | BRASIL ON | 28,37 | -2,17 | 240,59M | 145,65M | 13.071 |
ITUB4 | ITAUUNIBANCO PN ED | 37,18 | -0,51 | 231,02M | 241,53M | 10.845 |
PETR3 | PETROBRAS ON EJ | 29,92 | -3,55 | 219,69M | 140,29M | 9.697 |
USIM5 | USIMINAS PNA | 18,50 | -2,79 | 176,62M | 118,34M | 10.458 |
BVMF3 | BMFBOVESPA ON | 11,73 | -1,51 | 171,57M | 154,34M | 12.581 |
VALE3 | VALE ON | 52,00 | -2,02 | 151,67M | 179,16M | 6.959 |
* - Lote de mil ações
1 - Em reais (K - Mil | M - Milhão | B - Bilhão)
1 - Em reais (K - Mil | M - Milhão | B - Bilhão)
Japão ainda pressiona
A crise nuclear no Japão voltou a pressionar os mercados nesta terça-feira. Além do país ter registrado novos tremores de terra nas últimas horas, a agência nuclear japonesa elevou o incidente na usina de Fukushima Daiichi para a severidade máxima na escala internacional, mesma atingida pelo desastre de Chernobyl, na antiga União Soviética.
De acordo com a Agência de Energia Nuclear Internacional, que ajudou a desenvolver a escala, o nível sete significa “vazamento de materiais radiativos com efeitos a saúde humana e ao meio-ambiente que requerem medidas extensivas”. Além disso, novos tremores de terra próximos a usina, que já lançou 10% da radiação emitida por Chernobyl, têm dificultado o trabalho de conter o vazamento.
Agenda
Pela manhã, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou o resultado de fevereiro da sua Pesquisa Mensal do Comércio. Os dados mostram uma queda de 0,4% das vendas no varejo em relação ao resultado de janeiro, já com ajuste sazonal. Entretanto, na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve um aumento de 8,2% no volume de vendas.
Referências dos Estados Unidos
Na cena norte-americana, o déficit na balança comercial recuou no mês de fevereiro em relação a janeiro, mas ficou acima do teto estimado por analistas. Enquanto isso, os preços de produtos importados subiram 2,7% em março, contra 1,4% em fevereiro, por conta do aumento dos preços de alimentos e do petróleo, informou o Departamento de Trabalho dos Estados Unidos.
Além disso, o orçamento do governo norte-americano registrou déficit de US$ 188,153 bilhões em março, de acordo com comunicado do Tesouro dos Estados Unidos divulgado nesta terça-feira. Este é o trigésimo mês consecutivo de saldo negativo do Treasury Budget.
Presidenta Dilma fala de juros
Durante visita oficial à China, a presidente Dilma Rousseff afirmou que pretende derrubar juros ao longo de seu governo. Para ela, só assim o Brasil terá juros compatíveis com a média internacional. Ainda assim, a presidente se adianta: "Não vou derrubar depois de amanhã. Estou dizendo que é num horizonte de quatro anos”.
Dólar
O dólar comercial voltou a subir nesta terça-feira. A moeda teve valorização de 0,76%, alcançando a cotação de R$ 1,593 na venda. A alta da divisa norte-americana veio em meio ao agravamento da crise nuclear japonesa, a divulgação de dados dos EUA e uma queda nas cotações do petróleo, eventos que trouxeram um dia negativo às bolsas.
Por aqui, o Banco Central voltou a intervir no mercado cambial, com dois leilões no mercado à vista. A primeira operação ocorreu entre às 12h07 (horário de Brasília) e às 12h12, contando com taxa de corte de R$ 1,586, levemente abaixo aos R$ 1,5892 aceitos no segundo leilão da data, que teve início às 15h53 e término às 15h58.
Fonte: InfoMoney
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