O Dow Jones recuava 0,29%, para 12.469,47 pontos. O S&P 500 caía 0,23%, para 1.334,31 pontos. O Nasdaq recuava 0,02%, para 2.819,46 pontos.

Por lá, dados do setor imobiliário surpreenderam. O número de casas novas vendidas nos Estados Unidos avançou 11,1% em março, para 300 mil residências, valor superior às expectativas (280 mil moradias).

Internamente, além do peso externo, a cautela dos investidores reflete a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) em elevar a taxa básica de juros (Selic) em 0,25 ponto percentual, para 12% ao ano, conforme explicou Moreno.

Sem viés, a decisão, que dá seguimento ao "processo de ajuste das condições monetárias", não foi unânime. Cinco integrantes do colegiado foram a favor da elevação de 0,25 ponto percentual, enquanto dois votaram pelo aumento da taxa em 0,50 ponto.

"A decisão trouxe incertezas sobre o comportamento do BC daqui para frente, uma vez que houve falta de consenso. A medida não ajudou em nada. A desconfiança quanto à condução da política monetária pela equipe econômica da Dilma permanece", ponderou o estrategista da Futura Investimentos.

No início desta tarde, o índice paulista recuava 0,22%, aos 66.913 pontos. O giro financeiro rondava os R$ 2,059 bilhões.

O desempenho das blue chips contribui para a tendência negativa. As ações preferenciais da Vale (VALE5) e da Petrobras (PETR4) recuavam 0,24% e 0,49%, respectivamente.

No âmbito corporativo, o Banco do Brasil (BB) firmou contrato para aquisição do banco americano EuroBank, pelo valor de US$ 6 milhões. Mesmo com a operação, os papéis da instituição (BBAS3) perdiam 0,55%, cotados a R$ 28,87.

Ainda no setor financeiro, as ações do Bic Banco (BICB4) subiam 2,22%, negociadas a R$ 11,50.

O banco informou hoje que vai adquirir 40% da BrasilFactors, joint venture com o FimBank e com a International Finance Corporation (IFC), em fase de criação.

Destaques

Entre as ações que compõem o índice, as ordinárias da Fibria (FIBR3) lideravam os ganhos, com alta 2,76%, aos R$ 24,95.

Com a quarta maior valorização, os papéis da Klabin avançavam 2,38%, vendidos a R$ 6,44.

Segundo Moreno, o desempenho reflete os recentes aumentos da celulose no mercado internacional, favorecendo as empresas brasileiras.

Na outra ponta, a maior queda do dia era dos papéis da Usiminas (USIM3), que depreciavam 3,36%, cotados a R$ 27,93, em meio a notícia de que a CSN aumentou a participação no capital social da Usiminas, passando a deter 10,01% das ações ordinárias e 5,25% das ações preferenciais.

Câmbio

No mercado de câmbio, o dólar apresentava estabilidade em relação ao real, cotado a R$ 1,5690 na compra e R$ 1,5710 na venda.

Fonte: Brasil Econômico