Dólar opera em baixa após medida do governo; Bolsa sobe


A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) subia nesta sexta-feira (8). Por volta das 10h05, o Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista) seguia com alta de 0,13%, aos 69.268,93 pontos (siga no UOL Economia gráfico da Bovespa com atualização constante). Veja ainda no UOL a cotação das ações e fechamentos anteriores da Bolsa.


A cotação do dólar comercial seguia com desvalorização de 0,57%, a R$ 1,575 na venda, (veja no UOL gráfico com as últimas atualizações). Esse é o menor valor desde agosto de 2008.
A cotação do euro tinha alta de 0,14%, a R$ 2,27 na venda. Confira também no UOL as cotações anteriores do dólar e de outras moedas em gráfico interativo.

Novas medidas para segurar o dólar

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quarta-feira mais uma medida para tentar segurar a queda do dólar. A partir desta quinta-feira, as empresas que tomarem empréstimos de menos de dois anos no exterior vão pagar 6% de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

A regra atual determinava que esse imposto era pago por empresas que tomassem empréstimos abaixo de um ano. Agora passou a ser dois anos. Se o prazo do empréstimo for superior a 720 dias, então há isenção de IOF, e a empresa não paga nada.

Segundo o ministro, a medida foi adotada "para desencorajar tomada de crédito a prazos mais curtos. Além de reduzir o fluxo de capital de dólares para o Brsil, estamos procurando diminuir oferta de crédito para a economia brasileira."
Países do Bric vão superar os EUA em 2015

Um estudo elaborado por economistas chineses assinala que a soma das economias das quatro principais potências emergentes (Brasil, Rússia, Índia e China, que formam o Bric) superará o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos em 2015.

O estudo, citado pela agência oficial "Xinhua", foi produzido pela Social Sciences Academic Press e estima que em meados desta década o Bric concentrará 22% da economia mundial.

As quatro potências, que junto com a África do Sul realizarão na próxima semana uma cúpula na ilha chinesa de Hainan, experimentarão nos próximos 15 anos "um processo de crescimento estável e rápido", devido a um ambiente exterior propício no qual as economias desenvolvidas também estarão crescendo.
Bolsas asiáticas

As Bolsas asiáticas encerraram as atividades em campo positivo, apesar de um novo terremoto, de intensidade 7,4 graus na escala Richter, ter novamente atingido o nordeste do Japão ontem. Embora ele tenha afetado a mesma área devastada pelo tremor do dia 11 de março, há a percepção de que os danos foram limitados.

A Tokyo Electric Power (Tepco), responsável pela gestão da usina nuclear de Fukushima, informou que não foram constatados danos adicionais na planta. Após sucessivas perdas desde o início da crise nuclear no Japão, as ações da companhia subiram 23,53% nesta sessão em Tóquio. O índice Nikkei 225 encerrou em alta de 1,85%, aos 9.768,08 pontos.

Fonte: Uol Economia