A queda de 4% do ISA-S em março — quando o índice passou de 120,3 a 115,5 pontos — foi mais intensa que a verificada no mesmo período do ano anterior, de -2,2%. Já o Índice de Expectativas (IE-S) apresentou uma ligeira redução, de 0,3%.

Apesar de ainda estar em nível de elevado, de 147,2 pontos, o IE-S está agora 5,8 pontos abaixo do nível de março de 2010, resultado que pode sinalizar alguma desaceleração do nível de atividade ao longo dos próximos meses, ao menos na comparação com o forte ritmo verificado pelo setor de serviços no mesmo período de 2010.

O quesito nível de demanda atual foi o que mais impactou negativamente o ISA-S em março de 2011, ao registrar recuo de 4,8% na comparação com fevereiro, perdendo parte do aumento verificado no mês anterior, contra janeiro (10,0%).

Das 2.241 empresas consultadas, 23,8% avaliam a demanda atual como forte, e 15,5%, como fraca. Em fevereiro, estas parcelas haviam sido de 25,9% e 12,1%, respectivamente.

A proporção de empresas que projetam aumento da demanda pelos seus serviços passou de 50,3% para 52,4%, enquanto aquelas que sinalizam redução, de 4,5% para 4,9%.

Fonte: Brasil Econômico