Commodities sobem e pressionam bolsas da Ásia


A alta dos metais e do petróleo pressionou as bolsas asiáticas nesta terça-feira (5/4), com investidores temendo que a disparada das commodities reduza as margens dos lucros empresariais.
As companhias de recursos naturais foram na direção inversa e fecharam em alta, mas os preços de commodities também geraram preocupação sobre as pressões inflacionárias mundiais, levando a prata para o maior nível em 31 anos.
Às 8h (horário de Brasília), o índice acionário da região Ásia-Pacífico exceto o Japão operava praticamente estável, com variação positiva de 0,01%. O subíndice de matérias-primas, que subia 0,7%, era o único componente em território positivo.
Em Tóquio, o índice Nikkei encerrou em queda de 1,1%, com investidores ainda inseguros sobre o impacto de longo prazo do terremoto e do tsunami que atingiram o Japão no mês passado e que resultaram em um vazamento radioativo ainda não resolvido.
O mercado japonês recuperou cerca de dois terços dos declínios sofridos nos dias que seguiram o desastre, mas continua cerca de 6% abaixo do fechamento de 11 de março, o dia do terremoto.
O índice referencial da Austrália ganhou 0,3%, para a máxima em seis semanas, puxado por notícias de aquisições e fusões no setor de recursos naturais.
A bolsa de Seul anulou a queda inicial para fechar em alta de 0,7%, atingindo uma nova máxima recorde, com investidores estrangeiros comprando ações sul-coreanas pelo 15º pregão consecutivo.
As bolsas da China, de Hong Kong e de Taiwan não abriram por conta de feriados. Cingapura encerrou em alta de 0,20%.
Fonte: Brasil Econômico