Brasil Ecodiesel: fusão mostra-se bastante positiva no longo prazo, diz analista
SÃO PAULO – A incorporação da Vanguarda pela Brasil Ecodiesel (ECOD3), confirmada nesta terça-feira (19), mostra-se bastante positiva no horizonte de médio e longo prazo, mas, como toda fusão envolvendo uma empresa de capital aberto, exige atenção no curto prazo no que se refere à composição acionária, principalmente sobre a participação dos acionistas minoritários, afirma o analista da SLW Corretora, Eric Scott.
Além disso, o analista da SLW destaca que o negócio ajudará na ampliação das atividades da Brasil Ecodiesel para outros segmentos agrícolas do País, indo em linha com a estratégia da empresa. A Socopa Corretora também deu ênfase a isso em relatório publicado após o anúncio, afirmando que a incorporação transformará a companhia em “uma grande empresa integrada do setor de agronegócio brasileiro”.
Atenção à diluição
Porém, Scott ressalta que a operação merece atenção no curto prazo, sobretudo nos aspectos que envolvem a composição acionária da empresa, tendo em vista a possibilidade de diluição da participação dos acionistas minoritários. “Esse é o ponto que deve ser acompanhado no curto prazo”, diz o analista.
A incorporação está sujeita à aprovação pelo conselho de administração da Brasil Ecodiesel, que estima concluir a análise e a recomendação em até 60 dias. Além disso, como o investidor espanhol Enrique Bañuelos possui participação indireta no capital da Brasil Ecodiesel e no da Vanguarda, a incorporação será submetida a um comitê independente.
Fonte: InfoMoney
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