Instabilidade no Oriente Médio afeta bolsas asiáticas novamente
Sem a perspectiva de uma solução para a crise da Líbia e nos outros países vizinhos, a aversão ao risco novamente prevaleceu
23 de fevereiro de 2011 – Mais uma vez as tensões no Oriente Médio ganharam espaço, afetando os negóciosnas bolsas asiáticas. Com a exceção da China, os principais índices acionários da região encerraram em baixa.
Ao final do pregão, na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, subiu 0,25% aos 2.862 pontos, no Japão, o Nikkei 225 perdeu 0,80% aos 10.579 pontos e na Índia, o BSE Sensex, da bolsa de Bombai, teve desvalorização de 0,64% aos 18.178 pontos.
Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, registrou queda de 0,42% aos 1.961 pontos, em Hong Kong, o Hang Seng registrou desvalorização de 0,36% aos 22.906 pontos e em Taiwan, o TSEC Weighted Index perdeu 1,67% aos 8.528 pontos.
Sem a perspectiva de uma solução para a crise da Líbia e nos outros países vizinhos, a aversão ao risco novamente prevaleceu.
Ontem, em um pronunciamento transmitido pela rede estatal de televisão, o ditador da Líbia, Muammar Khadafi reafirmou que vai permanecer no poder e que não pretende abrir mão do cargo, que ocupa desde 1969.
Para completar o quadro pessimista, hoje foi divulgado que a balança comercial do Japão fechou no vermelho em janeiro pela primeira vez em 22 meses, ao registrar déficit de 471,4 bilhões de ienes (€ 4,168 bilhões).
As exportações japonesas aumentaram 1,4% em janeiro com relação ao mesmo mês do ano anterior, aos 4,97 trilhões de ienes (€ 43,963 bilhões).
Fonte: Último Instante
