Ibovespa futuro aponta baixa antes do discurso de Bernanke
O recrudescimento das expectativas de inflação ao redor mundo, após o Banco Popular da China (central) elevar a taxa básica de juros e de depósito na véspera, pesa sobre as principais bolsas.
Diante disso, o Ibovespa deve abrir o pregão desta quarta-feira (9/2) em baixa, seguindo a trajetória observada nos índices futuros de Wall Street e nos mercados de ações europeus.
Às 10h17 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro recuava 0,54%, para 65.520 pontos. Na terça-feira (8/2), o índice paulista subiu 0,63%, aos 65.771 pontos.
Com a agenda econômica ainda escassa de indicadores importantes, centra as atenções o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Ben Bernanke, no Comitê de Orçamento da Câmara.
Os investidores especulam que Bernanke pode alterar o programa de compra de títulos do governo de US$ 600 bilhões, em meio às preocupações com o aumento dos preços.
Na Europa, os agentes já adotavam posição defensiva.
O FTSE-100, de Londres, depreciava 0,27%, aos 6.075,15 pontos; o Dax, de Frankfurt, caía 0,01%, aos 7.322,48 pontos; e o CAC-40, de Paris, perdia 0,14%, aos 4.102,56 pontos.
Dentre os indicadores divulgados no continente, foi revelado que a balança comercial da Alemanha registrou superávit de € 154,3 bilhões em 2010, ante saldo positivo de € 138,7 bilhões verificado no ano anterior.
Embalando os demais mercados, as bolsas asiáticas tiveram um pregão de desvalorização nesta quarta-feira. No retorno do feriado do Ano Novo Lunar, a bolsa da China recuou 0,89%, para 2.774 pontos.
Em Hong Kong, a queda foi de 1,36%, ao passo que o Nikkei perdeu 0,17%, a 10.617 pontos, depois de atingir pico em nove meses.
Câmbio
O dólar operava em alta de 0,06%, cotado a R$ 1,6660 para a compra e R$ 1,6680 para a venda.
Indicadores domésticos
A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) apontou que a inflação ao consumidor em São Paulo, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), desacelerou para 1,12% na primeira semana de fevereiro, ante variação de 1,15% no mês anterior.
O arrefecimento dos grupos Educação (de 5,61% para 4,81%) e Alimentação (de 0,73% para 0,29%) contribuiu para o movimento.
Por sua vez, pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que o Espírito Santo obteve o maior destaque na produção industrial em 2010, registrando crescimento de 22,3% em relação ao ano anterior.
A entidade afirma ainda que todas as 14 regiões analisadas demonstraram expansão da atividade industrial no ano passado.
Fonte: Brasil Econômico
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