Empresas do Grupo EBX destoam do movimento da bolsa e disparam no pregão
SÃO PAULO - O otimisto expresso pelos executivos do Grupo EBX em teleconferência realizada na manhã desta quarta-feira (9) parece contagiar os investidores, levando as ações de LLX (LLXL3) e MPX (MPXE3) a destoar do comportamento negativo da bolsa brasileira no pregão e apresentar forte valorização.
Há pouco, as ações da empresa de logística ocupavam com folga aliderança dentre as poucas ações do Ibovespa em território positivo, disparando 6,42%, cotadas a R 3,98. Na máxima do intraday o papel chegou a ser negociado a R 4,03 (+7,75%).
Eike Batista e os demais executivos do Grupo EBX se mostraram bastante confiantes no andamento dos projetos no Superporto de Açu e em Serra Azul. Os altos investimentos em meio-ambiente e histórico de obtenção de licenças ambientais foram enaltecidos pelos executivos, assim como o complexo logístico que interliga a produção siderúrgica com as ferrovias e portos operados pelo grupo, agregando competitividade em custos.
Fora do Ibovespa, as ações da MPX também cravavam forte valorização de 8,68%, negociadas há pouco a R 33,43. Além do otimismo com as projeções para extração de carvão térmico na mina explorada pela empresa na Colômbia e da convicção de que a MPX encontrará nestas reservas carvão metalúrgico "da melhor qualidade", os executivos ainda demonstraram a intenção em segregar estas operações do núcleo da MPX, realizando um IPO (oferta pública inicial, na sigla em inglês) da nova empresa, denominada CCX.
OGX recheada de novidades
As ações da OGX (OGXP3) chegaram a mostrar alta de 2,24% na máxima do dia, repercutindo o noticiário recheado envolvendo a empresa, mas há pouco mostravam perda do folêgo e operavam com ganho mais contido, de 0,71%.
Na teleconferência o assunto mais abordado pelos analistas participantes foi o tão aguardado processo de farm-out, através do qual a empresa planeja venda de parte de direitos de concessão detidos na Bacia de Campos. Sem dar maiores detalhes sobre o prazo da operação e qual região explorada pela OGX será posta em negociação, Eike Batista disse para o mercado confiar em seu histórico. O executivo disse que o prazo e a região serão "os mais oportunos possíveis", já que diversos parceiros demonstraram interesse.
Eike Batista e os demais diretores esbanjaram otimismo com as operações da empresa, ao dizer que o programa de perfurações segue muito firme e que "nem nos nossos sonhos mais loucos poderiamos imaginar que a produtividade seria tão alta". A perspectiva do Grupo EBX é que a OGX comece a gerar caixa já em 2011.
Mais cedo, a petrolífera havia anunciado a conclusão da perfuração do primeiro poço produtor na acumulação Waimea e, por meio de um teste de formação, identificou "excelente índice de produtividade”. A OGX realizou também um teste de formação a poço revestido, que teria confirmado um potencial produtivo de 40.000 barris por dia. "Este resultado superou as expectativas iniciais em relação à acumulação Waimea e oferece elementos ainda mais concretos para o início da fase de produção da OGX", informou a companhia em nota.
Fonte: InfoMoney
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