Após duas quedas, dólar tem maior alta em quase 1 mês
A cotação do dólar comercial fechou em alta de 0,6% nesta quinta-feira (10), a R 1,671 na venda. Após duas quedas seguidas, a moeda norte-americana voltou a fechar no azul e teve a maior alta diária desde o dia 14 de janeiro (quando subiu 0,96%).
O Banco Central (BC) voltou a realizar dois leilões para a compra de dólares no mercado à vista,com taxa de corte de R 1,668 e R 1,670. A operação visa frear a valorização do real frente à moeda americana.
O Banco Central (BC) voltou a realizar dois leilões para a compra de dólares no mercado à vista,com taxa de corte de R 1,668 e R 1,670. A operação visa frear a valorização do real frente à moeda americana.
Reservas internacionais
As reservas internacionais ultrapassaram nesta quarta-feira (9) a marca simbólica de US$ 300 bilhões, de acordo com o Banco Central (BC). É a primeira vez na história do país que o volume de divisas internacionais alcança esse patamar. O valor exato, divulgado pelo BC, é de US$ 300,271 bilhões, mais de meio trilhão de reais.
As reservas no encerramento de 2010 estavam em US$ 288,57 bilhões. De lá para cá a autoridade monetária foi induzida a comprar mais dólares no mercado à vista e a contratar operações de compra no mercado futuro (swap cambial reverso) com o objetivo de conter a desvalorização da moeda norte-americana ante o real.
Houve, portanto, um aumento expressivo do ritmo de intervenções do BC no mercado de câmbio, o que explica, em parte, a entrada de mais US$ 11,7 bilhões nas reservas só neste início de ano. Com a forte entrada de dólares de investidores internacionais, que querem se beneficiar das altas taxas de juros brasileiras, o BC comprou US$ 10,82 bilhões no mercado à vista até o último dia 4.
O aumento das reservas vende, para a comunidade financeira internacional, a imagem de fortalecimento de liquidez interna e dá respaldo para o enfrentamento de crises, como ataques especulativos contra a moeda nacional ou como a crise que atingiu todas as economias mundiais a partir de setembro de 2008. Mas manter esse volume expressivo de reservas, porém, importa em um custo de carregamento alto, pois aumentou a dívida pública em cerca de US$ 24 bilhões no ano passado com a emissão de títulos e o consequente pagamento das taxas de comissão.
Fonte: Uol Economia

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