Estoques de petróleo dos EUA caem 2,8%, acima do esperado pelo mercado

SÃO PAULO - Os estoques de petróleo dos Estados Unidos caíram 2,8% no período de 3 a 10 de dezembro, atingindo o patamar de 346 milhões de barris. Os dados foram anunciados nesta quarta-feira (15) pelo Departamento de Energia do país.

Na semana passada, os estoques de óleo bruto nos EUA recuaram em 9,9 milhões de barris, bem acima da expectativa dos analistas, de queda de 2,5 milhões de barris, conforme levantamento da Bloomberg.

Por outro lado, as reservas de gasolina aumentaram em 800 mil barris. Ainda segundo o relatório, as refinarias norte-americanas operaram com 88% de sua capacidade operacional total, acima do registrado na semana anterior, de 87,5%.

Variação semanal
 Em milhões de barris  Semana até 10/12/2010  Semana até 3/12/2010  Variação
Óleo Bruto 346,0 355,9 -2,8%
Gasolina 214,8 214,0 +0,4%
Derivados 161,3 160,2 +0,7%
Óleo para calefação 49,8 52,1 -4,4%
Variação anual
 Em milhões de barris  Semana até 10/12/2010  Semana até 4/12/2009 Variação
Óleo Bruto 346,0 332,4 +4,1%
Gasolina 214,8 217,2 -1,1%
Derivados 161,3 164,4 -1,9%
Óleo para calefação 49,8 48,3 +3,0%

Cotações
 
A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, atinge US$ 91,36 nesta quarta-feira, leve alta de 0,13% em relação ao último fechamento.

O contrato com vencimento em janeiro de 2011, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, opera a US$ 87,88 por barril, configurando uma baixa de 0,45% frente ao fechamento anterior.

Entenda o relatório de estoques

Elaborado pelo DOE (Department of Energy), o relatório de estoques é divulgado usualmente a cada quarta-feira. Como os EUA são os maiores consumidores e importadores mundiais de óleo bruto, suas relações de oferta e demanda exigem acompanhamento de perto pelo mercado.

Vale ressaltar que - outras variáveis à parte - um aumento dos estoques norte-americanos alivia a pressão sobre os preços internacionais do petróleo. Já em caso de queda das reservas, a tendência é de alta nas cotações.

Fonte: InfoMoney

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