Estoques de petróleo dos EUA registram queda de 2% na semana


SÃO PAULO - Os estoques de petróleo dos Estados Unidos caíram 2% no período de 6 de novembro a 12 de novembro, atingindo o patamar de 357,6 milhões de barris. Os dados foram anunciados nesta quarta-feira (17) pelo Departamento de Energia do país.

Na semana passada, os estoques de óleo bruto nos EUA cairam 7,3 milhões de barris. No período, as reservas de gasolina recuaram em 2,7 milhões de barris.
Ainda segundo o relatório, as refinarias norte-americanas operaram com 84% de sua capacidade operacional total, acima do registrado na semana anterior, de 82,4%.

Variação semanal
 Em milhões de barris  Semana até 12/11/2010  Semana até 05/11/2010  Variação
Óleo Bruto 357,6 364,9 -2,0%
Gasolina 207,7 210,3 -1,3%
Derivados 158,8 159,9 -0,7%
Óleo para calefação 51,8 51,2 1,2%

Variação anual
 Em milhões de barris  Semana até 12/11/2010  Semana até 13/11/2009 Variação
Óleo Bruto 357,6 336,8 +6,2%
Gasolina 207,7 209,1 -0,7%
Derivados 158,8 167,4 -5,1%
Óleo para calefação  51,8 51,7 0,2%

Cotações

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, atinge US$ 84,24 nesta quarta-feira, baixa de 0,57% em relação ao último fechamento.

Apesar do desempenho negativo dessa sessão, o petróleo acumula alta de 1,31% neste mês de novembro. Por sua vez, a variação no ano fica positiva em 8,94%, já que a commodity encerrou o ano passado cotada a US$ 77,33 por barril em Londres.

O contrato com vencimento em dezembro de 2010, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, opera a US$ 81,75 por barril, configurando uma baixa de 0,98% frente ao fechamento anterior.
 

Entenda o relatório de estoques

Elaborado pelo DOE (Department of Energy), o relatório de estoques é divulgado usualmente a cada quarta-feira. Como os EUA são os maiores consumidores e importadores mundiais de óleo bruto, suas relações de oferta e demanda exigem acompanhamento de perto pelo mercado.

Vale ressaltar que - outras variáveis à parte - um aumento dos estoques norte-americanos alivia a pressão sobre os preços internacionais do petróleo. Já em caso de queda das reservas, a tendência é de alta nas cotações.

Fonte: InfoMoney

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