Radar: acompanhe algumas das principais oscilações na bolsa nesta segunda-feira

SÃO PAULO – O clima positivo volta a dominar os mercados nesta segunda-feira (25), com os principais índices europeus e norte-americanos em alta. Por aqui, o Ibovespa acompanha a movimentação e opera com valorização de 0,28%, a 69.727 pontos.

Entre as referências da sessão, a principal ainda é a reunião de ministros de Finanças do G-20, ocorrida durante o último final de semana, que teve uma boa recepção. Reunidos na Coreia do Sul, os líderes econômicos dos países participantes do grupo afirmaram, em comunicado, que buscarão evitar o enfraquecimento das moedas para impulsionar as exportações. Assim, as autoridades comprometeram-se em prevenir uma "desvalorização competitiva", mas deixaram temas como os impactos do alívio quantitativo nos EUA e do câmbio na China para a reunião de cúpula do grupo.

Já nos EUA, a agenda é moderada, com destaque para as vendas de casas existentes, que cresceram acima do esperado no mês de setembro. Além disso, as vendas anualizadas também foram superiores ao projetado.

Outra referência é a conferência para tratar de assuntos acerca do mercado imobiliário e hipotecário norte-americano, em que o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, disse que o governo está preocupado com as irregularidades reportadas por um grande número de instituições financeiras em suas práticas de execução hipotecária.

Nesse sentido, afirmou que está sendo feito um trabalho de investigação detalhada das políticas, procedimentos e controles internos relacionados com a execução hipotecária das instituições financeiras. Alguns bancos como o JP Morgan Chase e o Bank of America interromperam temporariamente seus serviços de execução para rever seus registros.

Petrobras

Por aqui, a Petrobras (PETR3, PETR4) segue em foco, tanto por suas novidades divulgadas na semana passada como por comunicado emitido nesta manhã. As ações continuam a operar em alta de 1,23% e 1,03%, respectivamente, cotadas a R$ 27,08 e R$ 24,46. 

A companhia informou na última sexta-feira que seu Conselho de Administração aprovou a terceira parcela de distribuição antecipada de remuneração aos acionistas, sob a forma de juros sobre o capital próprio. Ao todo, a petrolífera distribuirá R$ 1,826 bilhão, representando um valor bruto de R$ 0,14 por ação ordinária ou preferencial. O montante deverá ser pago até 31 de dezembro de 2010, com base na composição acionária de 1 de novembro deste ano, sendo que os papéis serão negociados na forma "ex-juro" a partir de 3 de novembro.

Já quanto à novidade desta segunda-feira, trata-se do comunicado emitido pela companhia informando que suas controladas Petrobras Distribuidora e Petrobras Biocombustível assinaram junto à Açúcar Guarani, subsidiária da Tereos Internacional (TERI3), contrato para o suprimento de até 2,2 bilhões de litros de etanol em quatro anos. “O contrato foi celebrado em condições de mercado e tem um valor total estimado de R$ 2,1 bilhões", informa nota da estatal. "Pelo acordo, a Guarani fornecerá o produto à BR para comercialização".

Cosan

Também se destacam nesta manhã os números prévios divulgados pela Cosan (CSAN3) referentes ao segundo trimestre do exercício social de 2011,  que levam as ações a registrarem alta de 2,45%, negociadas a R$ 26,74. No período, a companhia acumulou uma receita líquida de R$ 4,7 bilhões, avanço de 32,1% em relação ao mesmo trimestre do exercício anterior.

Em sua divisão de Açúcar e Álcool, a companhia registrou receita líquida de R$ 1,718 bilhão, sendo que o faturamento apenas com o açúcar foi de R$ 1,107 bilhão, um aumento de 42,7% em relação ao seu trimestre fiscal anterior. 

TIM

Outro destaque positivo do dia fica com a TIM Participações PN (TCSL4), cujas ações preferenciais registram valorização de 3,06% e são cotadas a R$ 5,39. Na sexta-feira, a Anatel publicou dados sobre as habilitações de telefones móveis no mês passado. Em relatório, o Banco Fator Corretora disse que "novamente a TIM foi o destaque do mês, e obteve a liderança absoluta em número de adições líquidas, com participação de 49,2%, capitaneada pelo sucesso comercial dos planos Infinity, Liberty e Infinity Web". 

Brasil Ecodiesel

DO outro lado do mercado, os papéis da Brasil Ecodiesel (ECOD3) são negociados a R$ 1,15 - desvalorização de 8,0% em relação ao último fechamento. Mais cedo, a companhia divulgou um comunicado oficial no qual confirma a negociação de fusão com a Maeda Agroindustrial.

De acordo com o comunicado, as companhias negociam a troca de ações de suas empresas. A relação de substituição está avaliada em aproximadamente 3,6395 ações da Maeda por cada papel da Brasil Ecodiesel, o que atribui à Maeda um valor de mercado de R$ 320 milhões, cerca de 33% da sociedade resultante da operação.

LLX

Dando continuidade ao processo de cisão parcial da LLX (LLXL3), a companhia informou na última sexta-feira que a PortX protocolou perante a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) o pedido de adesão ao Novo Mercado da BM&F Bovespa, além do pedido de aprovação do programa de GRDs (Global Depositary Receipts). Com a notícia, as ações registram leve valorização de 0,54%, cotadas a R$ 9,25. 

Os atuais detentores de GDRs lastreados em ações de emissão da LLX receberão como troca novos GDRs da PortX após a efetivação da cisão, mantendo a mesma proporção antes detida no capital social da LLX.

Banco do Brasil

Cabe lembrar ainda que o Banco do Brasil (BBAS3) desmentiu na última sexta uma nota publicada no Relatório Reservado que indicava que o banco estaria próximo de fechar uma parceria de concessão de crédito com a Lopes (LPSB3). Os papéis da companhia operam em alta de 0,33% na BM&F Bovespa, a R$ 33,68.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o BB negou qualquer envolvimento entre a instituição e a incorporadora. Segundo o Relatório Reservado, que publicou uma nota sobre o assunto, o BB estaria em desvantagem em relação a um concorrente, o HSBC, que fechou um acordo semelhante com a Brasil Brokers (BBRK3).

Fonte: InfoMoney

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