Desemprego no país pode fechar o ano abaixo de 10%, diz Dieese
A taxa de desemprego no país pode ficar abaixo de 10% até o final do
ano, segundo pesquisa realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese
(Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em
sete regiões metropolitanas.
Em setembro, a taxa --pesquisada em São Paulo, Belo Horizonte, Distrito
Federal, Fortaleza, Recife, Salvador e Porto Alegre-- ficou em 11,4%,
ante 11,9% em agosto. "O desemprego tende a continuar caindo até o fim
do ano, e a gente espera uma taxa muito próxima de 10% ou até abaixo
disso. É bem razoável pensar em uma taxa de um dígito", disse o diretor
técnico do Dieese, Clemente Ganz.
Em São Paulo, a taxa também deve fechar o ano abaixo dos 10%,
registrando o menor índice de desemprego desde 1991. O desemprego na
região metropolitana vem caindo desde maio e chegou a 11,5% em setembro,
o menor para o mês desde 1991.
"Estamos vendo um ciclo muito favorável de expansão do emprego no país,
com a retomada dos investimentos e a renda e o crédito crescendo",
afirmou Sérgio Mendonça, também do Dieese.
De acordo com ele, a taxa de desemprego deve continuar registrando
redução nos próximos anos, se a taxa de crescimento do PIB (Produto
Interno Bruto) prevista para 2011, de cerca de 5%, for mantida.
O contingente de desempregados nos sete locais analisados foi estimado
em 2,516 milhões de pessoas no mês passado, 109 mil a menos do que em
agosto. Esse número é resultante da criação de 153 mil vagas, aliada à
entrada de 44 mil pessoas no mercado de trabalho.
Nesse mesmo comparativo, o nível de ocupação, na média nacional, teve
alta de 0,8%. O total de ocupados nas sete regiões pesquisadas foi
estimado em 19,591 milhões de pessoas, para uma PEA (População
Economicamente Ativa) de 22,106 milhões.
Na divisão por atividade, o nível de ocupação subiu na maioria dos
setores: serviços (163 mil), agregados de outros setores (38 mil) e
comércio (13 mil). Já na construção civil e na indústria, houve redução
de 34 mil e 27 mil postos, respectivamente.
Fonte: Folha.com

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