Bovespa avança 0,51% nos primeiros negócios; dólar atinge R$ 1,68

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registra ganhos nos primeiros negócios desta sexta-feira. Para analistas, a continuidade do movimento de alta registrado ontem depende dos indicadores divulgados nas próximas horas nos EUA. Os números sobre renda e consumo desse país já surpreenderam positivamente. A taxa de câmbio doméstica segue abaixo do piso informal de R$ 1,70. 


O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, sobe 0,51%, aos 69.780 pontos. Ontem, a Bovespa fechou em alta de 0,29%. Na Europa, a Bolsa de Londres avança 0,96%; em Frankfurt, o índice acionário Dax valoriza 0,57%. 

O dólar comercial é cotado por R$ 1,680, em queda de 0,70%. A taxa de risco-país marca 200 pontos, número 1,47% abaixo da pontuação anterior. 

Entre as primeiras notícias do dia, o Bureau of Economic Analysis informou um crescimento de 0,5% na renda dos americanos em agosto, enquanto o nível de gastos teve um aumento de 0,4% no mesmo período. Os números surpreenderam positivamente o mercado, que contava com números mais baixos. 

Na China, o governo apontou uma expansão do nível de atividade no setor industrial no mês passado, reforçando o uma influente sondagem do setor privado já havia adiantado. O índice oficial do setor passou de 53,8 em setembro, contra leitura de 51,7 em agosto. O mercado previa uma leitura de 52. 

E na Europa, uma pesquisa privada (instituto Markit) indicou que a atividade manufatureira da zona do euro expandiu em um ritmo mais lento entre os meses de agosto e setembro. O índice Markit caiu para 53,7 em setembro, comparado a 55,1 em agosto. 

No front doméstico, o IBGE comunicou que a produção industrial teve queda de 0,1% em agosto, após apresentar alta de 0,6% (dado revisado) em julho. Em relação a igual período em 2009, a produção industrial subiu 8,9%. 

O mercado aguarda para as próximas horas a divulgação de pesquisa sobre o nível de confiança do consumidor, os gastos da construção civil e o nível de atividade do setor industrial, nos EUA. 

Fonte: Folha.com

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